TUDO ACEITA E NADA MERECE

segunda-feira, 28 de julho de 2008

O VIDAL

Para quem tem filhos ou netos pequenos este nome já deve ter-se tornado incontornável. Os peluches e outros brinquedos, mais os pratos e copos de plástico, que pululam pelas lojas chinesas, ostentam, quase invariavelmente, esta marca. Embora “made in China” os códigos de barras (começados por 84) não mentem: Os produtos são, pelo menos para nós Portugueses, de origem espanhola.

Um pequeno exercício de pesquisa permite reconstituir o processo. Os cargueiros vêm da China, passam perto de Portugal, e desembocam em Amsterdão ou em Barcelona. Aí os célebres camiões, de que temos ouvido falar, devido aos aumentos do combustível, encarregam-se de os colocar à porta das lojas chinesas.

Por aqui podemos inferir a dupla dimensão do problema: Nós, com a possibilidade geográfica de sermos a porta da Europa, não passamos do seu cú; Aquilo que compramos, aparentemente tão barato, ainda tem de percorrer – depois de passar à nossa “porta” – alguns milhares de quilómetros por barco e estrada, antes de lhes podermos deitar a mão em troca de alguns modestos euros ou até cêntimos. Além disso podemos constatar a miséria paga aos produtores, ainda mais miséria se contarmos com a quantidade de predadores que “mamam” pelo caminho.

Enfim… porreiro pá!

domingo, 27 de julho de 2008

Limpeza étnica

O homem, jovem, movimentava-se num desespero agitado entre um grupo de mulheres vestidas de negro que ululavam lamentos. "Perdi tudo!" "O que é que perdeu?" perguntou-lhe um repórter.

"Entraram-me em casa, espatifaram tudo. Levaram o plasma, o DVD a aparelhagem..." Esta foi uma das esclarecedoras declarações dos auto desalojados da Quinta da Fonte. A imagem do absurdo em que a assistência social se tornou em Portugal fica clara quando é complementada com as informações do presidente da Câmara de Loures: uma elevadíssima percentagem da população do bairro recebe rendimento de inserção social e paga "quatro ou cinco euros de renda mensal" pelas habitações camarárias. Dias depois, noutra reportagem outro jovem adulto mostrava a sua casa vandalizada, apontando a sala de onde tinham levado a TV e os DVD. A seguir, transtornadíssimo, ia ao que tinha sido o quarto dos filhos dizendo que "até a TV e a playstation das crianças" lhe tinham roubado. Neste país, tão cheio de dificuldades para quem tem rendimentos declarados, dinheiro público não pode continuar a ser desviado para sustentar predadores profissionais dos fundos constituídos em boa fé para atender a situações excepcionais de carência. A culpa não é só de quem usufrui desses dinheiros. A principal responsabilidade destes desvios cai sobre os oportunismos políticos que à custa destas bizarras benesses, compraram votos de Norte a Sul. É inexplicável num país de economias domésticas esfrangalhadas por uma Euribor com freio nos dentes que há famílias que pagam "quatro ou cinco Euros de renda" à câmara de Loures e no fim do mês recebem o rendimento social de inserção que, se habilmente requerido por um grupo familiar de cinco ou seis pessoas, atinge quantias muito acima do ordenado mínimo. É inaceitável que estes beneficiários de tudo e mais alguma coisa ainda querem que os seus T2 e T3 a "quatro ou cinco euros mensais" lhes sejam dados em zonas "onde não haja pretos". Não é o sistema em Portugal que marginaliza comunidades. O sistema é que se tem vindo a alhear da realidade e da decência e agora é confrontado por elas em plena rua com manifestações de índole intoleravelmente racista e saraivadas de balas de grande calibre disparadas com impunidade. O país inteiro viu uma dezena de homens armados a fazer fogo na via pública. Não foram detidos embora sejam facilmente identificáveis. Pelo contrário. Do silêncio cúmplice do grupo de marginais sai eloquente uma mensagem de ameaça de contorno criminoso - "ou nos dão uma zona etnicamente limpa ou matamos." A resposta do Estado veio numa patética distribuição de flores a cabecilhas de gangs de traficantes e auto denominados representantes comunitários, entre os sorrisos da resignação embaraçada dos responsáveis autárquicos e do governo civil. Cá fora, no terreno, o único elemento que ainda nos separa da barbárie e da anarquia mantém na Quinta da Fonte uma guarda de 24 horas por dia com metralhadoras e coletes à prova de bala. Provavelmente, enquanto arriscam a vida neste parque temático de incongruências socio-políticas, os defensores do que nos resta de ordem pensam que ganham menos que um desses agregados familiares de profissionais da extorsão e que o ordenado da PSP deste mês de Julho se vai ressentir outra vez da subida da Euribor.

Autor - Mário Crespo, in (?)

quarta-feira, 23 de julho de 2008

O Professor II

Mais uma vez do livro de Jaime Nogueira Pinto: Quando o Professor perguntava as horas a um qualquer ministro, ouvia, muitas vezes, a resposta: "As horas que V.Exª quiser, Sr. Presidente".

Ai Portugal...

Até parece que somos um país rico. Vamos a França e vemos a quantidade de carros velhos em circulação. Aqui tudo são dificuldades: As inspecções cada vez mais rigorosas, a facilidade com que o dinheiro dos nossos impostos é entregue a quem quer abater carros velhos em troca de novos; o ataque às pequenas oficinas de bairro e às sucatas que nos vendiam peças usadas ainda suficientemente boas para quem, não tendo ou não querendo gastar dinheiro, ia mantendo o chaço a andar. Todos sabemos que não são os carros velhos que provocam a maior parte dos acidentes. E tudo isso para quê? Para escoar a produção da “enorme” indústria portuguesa de fabrico de automóveis?

As ganas com que organismos estatais como a ASAE atacam tudo o que é genuinamente português, desde os queijos artesanais, passando pelo medronho até ao autêntico crime que foi obrigar as organizações de apoio social a recusarem compotas e outros produtos que esforçadas cidadãs confeccionavam em casa, impondo regras que farão – o Nunes (ex-DGV, cala-te boca…) orgulhava-se disso – perder a subsistência a muitos portugueses. São as grandes cadeias de fast-food internacionais as grandes beneficiadas.

Um país com um tamanho de merda prepara-se para endividar gerações e gerações de vindouros com a cena do TGV. Tal como nos carros, deve ser para beneficiar a indústria de comboios que não temos. Onde está a Sorefame?

Tínhamos fama de grandes construtores de barragens. O LNEC era o supra-sumos das estruturas. Pois bem, o governo adjudicou uma série de barragens a empresas espanholas com benefícios por prazos que se estendem, em certos casos, a 75 anos.

Ao serviço de quem está quem nos governa?

Porreiro pá…

terça-feira, 22 de julho de 2008

O Professor

O Professor costumava dar uma vista de olhos pelas listas da União Nacional antes de serem consideradas oficiais. Perguntava quem era fulano, riscava um nome acrescentava outro e pouco mais. A0 fim e ao cabo tanto fazia. Certa vez reparou em dois nomes com apelidos de família idênticos. Reconheceu-os como pai e filho. Não morrendo de amores pelo filho, informou o seu interlocutor não ser curial ter dois elementos tão chegados da mesma família candidatos na mesma legislatura. Atrapalhado, o homem, desconhecendo a antipatia do Professor pelo filho, retorquiu ser então necessário retirar um. Salazar disse-lhe que seria ele a escolher. O que ele decidisse estaria bem decidido. O fulano, atrapalhado, sugeriu, digamos, por uma questão de futuro, manter o mais novo. Pois seja, você decidiu, e bem, que fica o mais novo e eu decido que o mais novo é o pai.

Adaptado, com a devida vénia, de António de Oliveira Salazar, o outro retrato, de Jaime Nogueira Pinto.

Endividados

A história é simples e conta-se em breves palavras: Numa das televisões generalistas um jovem casal desfaz-se em lágrimas. Passaram a fazer parte desta nova classe que se convencionou chamar os Endividados. A opinião pública, longe de os criticar ou apontar como maus exemplos, defende-os e acusa os horrendos bancos de os terem obrigado a contrair dívidas.

A alusão à culpa dos bancos – já de si ridícula – espelha bem o estado de atrofia a que chegou a sociedade Portuguesa.

Vejamos:

Os dois estão na casa dos vinte e tal. Estão casados ou juntos, já têm um filho e esperam outro. Um dos elementos do casal está desempregado. Não se pode dizer que falte o trabalho, apenas o “emprego”. Têm o crédito da casa, das mobílias, não falta o plasma adquirido para um qualquer campeonato do mundo ou da Europa, a assinatura da SportTv, a lua-de-mel e as férias em Cuba ou na República Dominicana. E o carro, evidentemente, no caso, tem uma história ainda mais típica: Não chegava um chaço em segunda mão ou até um modesto utilitário em primeira. Teve de ser um VW Golf (aí para cima de 17 ou 18 mil euros). Passados poucos meses o chavalito espetou-se contra uma árvore. Tendo essa viatura fama de segura, supõe-se que o menino gosta de acelerar. Como o seguro tem uma franquia e o carro ainda não estava (nem de perto nem de longe) pago, foi necessário mais um empréstimo para, liquidando o anterior, poder receber a indemnização. E, já agora, mais outro (certamente superior, devido às desvalorizações brutais dos automóveis, nos primeiros anos) para um novo popó. No mínimo com os cavalos e as acelerações dos zero aos cem do anterior.

Diz-se para aí que os culpados somos “nós”, a geração dos vinte anos em 74, que, por termos tido vidas menos fáceis, educámos as gerações mais novas neste tipo de vida em que – pensavam - bastou a adesão à CEE para tornar Portugal um país europeu.

É provável que haja alguma razão, pelo menos no que respeita a alguns portugueses.

Mas será isso suficiente para nos incluir a nós, os que até tínhamos provavelmente condições de base para ficar na cepa torta e que soubemos ultrapassar e lutar contra isso, com trabalho árduo, estudo e juizinho no que toca aos gastos, construindo paulatinamente situações que, embora diversas, são dignas e nunca se quedaram consolidadas antes dos 40 anos?

Já chega. Chega de casas para gerações e gerações de ciganos e agora, quem sabe, se calhar a pretexto da culpa dos bancos, ajudas aos endividados. Será que aos nossos filhos alguém vai oferecer casas?

sábado, 19 de julho de 2008

Férias


Até breve.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Quinta da Fonte

Moro no bairro de Alvalade. Vim para cá em 1999 quando a zona já apresenta uma completa uniformidade social. Em 1949, cinquenta anos anos, veio para cá morar, entre outros, um antigo meu professor de História do Camões. Um professor do liceu era - na época - uma figura com muito prestígio. Ora o fulano que me vendeu a casa era, na mesma data, realojado da destruição das pequenas e pobres habitações do que é hoje o Socorro ou Martim Moniz, no seu caso da Travessa do Jogo da Pela. Vieram para a mesma rua, para casas semelhantes. Como esses muitos outros: militares, polícias, gnr's, professores, médicos, juntos com realojados e operários.
Durante o chamado Estado Novo inúmeros Bairros Sociais seguiram o mesmo esquema, com os bons resultados que se conhecem.
Agora temos a merda dos Per's e a repetição (a papel químico) dos erros já cometidos por outros países muitos anos antes. Realmente apetece gritar a plenos pulmões. Venha lá o museu em Santa Comba: Viva Salazar.

Globalização


quarta-feira, 16 de julho de 2008

IPO - Capsulas de Café Nespresso

Cápsulas Nespresso & Telas

"Venho solicitar a vossa ajuda para um novo "projecto" do IPO.
No meu turno de voluntariado tivemos a ideia de desenvolver um projecto com as crianças que nos recorda a importância de reaproveitarmos os materiais a custo zero com uma actividade muito criativa.
Vamos fazer esculturas com as cápsulas usadas da Nespresso!
Peço por favor a quem tiver máquinas da nespresso que não deite as cápsulas usadas do café para o lixo, e porquê? Podemos utilizar essas cápsulas, limpá-las, desinfectá-las e vamos fazer umas esculturas e umas telas.
A ideia é reciclar as cápsulas dos cafés e fazer telas e esculturas com elas, dependendo, claro, do número que consigamos arranjar.
Não precisam de as limpar porque nós tratamos disso.
Tentem não as amolgar, porque depois é mais fácil trabalhá-las nas nossas "obras de arte". Vamos estar a aceitar cápsulas até ao final do ano.
Peço-vos que juntem as vossas cápsulas depois de fazer os cafés, pode ser num saco e depois enviem para a Acreditar :



ACREDITAR A/C Filipa Carvalho
Rua Prof. Lima Basto, 731070-210 LISBOA
Telefone: 217 22 11 50
Fax: 217 22 11 51
E-mail:acreditar@acreditar.pt



Maria Cristina Gonçalves Ferreira
Coordenadora Nacional
Um Dia Pela Vida
Liga Portuguesa Contra o Cancro
tlmv + 351 961 508 533
tlfn + 351 217 273 197

terça-feira, 15 de julho de 2008

Vaso Chinês

Uma velha senhora chinesa possuía dois grandes vasos, cada um suspenso na extremidade de uma vara que carregava nas costas.
Um dos vasos era rachado e o outro era perfeito.
Este último estava sempre cheio de água ao fim da longa caminhada da fonte até a casa, enquanto que o rachado chegava meio vazio.
durante muito tempo a coisa foi seguindo assim, a senhora chegava a casa somente com um vaso e meio de água.
Naturalmente o vaso perfeito era muito orgulhoso do próprio resultado e o pobre vaso rachado tinha vergonha do seu defeito, de conseguir fazer só metade daquilo que deveria fazer.
Depois de dois anos, reflectindo sobre a própria amarga derrota de ser "rachado", o vaso falou com a senhora durante o caminho:
"Tenho vergonha de mim mesmo, porque esta rachadura que eu tenho me faz perder metade da água durante o caminho até a sua casa...
"A velhinha sorriu:
"Você reparou que lindas flores tem somente do teu lado do caminho? Eu sempre soube do teu defeito e portanto plantei sementes de flores na beira da estrada do teu lado.
E todos os dias, enquanto a gente voltava, tu as regavas.
Durante dois anos pude recolher aquelas belíssimas flores para enfeitar a mesa.
Se tu não fosses como és, eu não teria tido aquelas maravilhosas flores na minha casa."
Cada um de nós tem os seus próprios defeitos.
Mas o defeito que cada um de nós tem, é que faz com que nossa convivência seja interessante e gratificante.
É preciso aceitar cada um pelo que é...
E descobrir o que tem de bom nele.
Portanto, meu "defeituoso" amigo lembre-se de regar as flores do seu lado do caminho...

Vincent Van Gogh


Notas do Banco de Portugal



20 Escudos (1937 a 1940)

Arquitectura de Pontes


segunda-feira, 14 de julho de 2008

Como os tempos mudam ...

Situação: O Pedro está a pensar ir até ao monte depois das aulas, assim que entra no colégio mostra uma navalha ao João, com a qual espera poder fazer uma fisga.

Ano 1978: O director da escola vê, pergunta-lhe onde se vendem, mostra-lhe a sua, que é mais antiga, mas que também é boa.
Ano 2008: A escola é encerrada, chamam a Polícia Judiciária e levam o Pedro para um reformatório. A SIC e a TVI apresentam os telejornais desde a porta da escola.

Situação: O Carlos e o Quim trocam uns socos no fim das aulas.

Ano 1978: Os companheiros animam a luta, o Carlos ganha. Dão as mãos e acabam por ir juntos jogar matrecos.
Ano 2008: A escola é encerrada. A SIC proclama o mês anti-violência escolar, O Jornal de Notícias faz uma capa inteira dedicada ao tema, e a TVI insiste em colocar a Moura-Guedes à porta da escola a apresentar o telejornal, mesmo debaixo de chuva.

Situação: O Jaime não pára quieto nas aulas, interrompe e incomoda os colegas.

Ano 1978: Mandam o Jaime ir falar com o Director, e este dá-lhe uma bronca de todo o tamanho. O Jaime volta à aula, senta-se em silêncio e não interrompe mais.
Ano 2008: Administram ao Jaime umas valentes doses de Ritalin. O Jaime parece um Zombie. A escola recebe um apoio financeiro por terem um aluno incapacitado.

Situação: O Luis parte o vidro dum carro do bairro dele. O pai saca do cinto e espeta-lhe umas chicotadas com ele.

Ano 1978: O Luis tem mais cuidado da próxima vez. Cresce normalmente, vai à universidade e converte-se num homem de negócios bem sucedido.
Ano 2008: Prendem o pai do Luís por maus tratos a menores. Sem a figura paterna, o Luís junta-se a um gang de rua. Os psicólogos convencem a sua irmã que o pai abusava dela e metem-no na cadeia para sempre. A mãe do Luís começa a namorar com o psicólogo. O programa da Fátima Lopes mantém durante meses o caso em estudo, bem como o Você na TV do Manuel Luís Goucha.

Situação: O Zézinho cai enquanto praticava atletismo, arranha um joelho. A sua professora Maria encontra-o sentado na berma da pista a chorar. Maria abraça-o para o consolar.

Ano 1978: Passado pouco tempo, o Zézinho sente-se melhor e continua a correr.
Ano 2008: A Maria é acusada de perversão de menores e vai para o desemprego. Confronta-se com 3 anos de prisão. O Zézinho passa 5 anos de terapia em terapia. Os seus pais processam a escola por negligência e a Maria por trauma emocional, ganhando ambos os processos. Maria, no desemprego e cheia de dívidas suicida-se atirando-se de um prédio.

Situação: Um menino branco e um menino negro andam à batatada por um ter chamado 'chocolate' ao outro.

Ano 1978: Depois de uns socos esquivos, levantam-se e cada um vai para sua casa. Amanhã são colegas.
Ano 2008: A TVI envia os seus melhores correspondentes. A SIC prepara uma grande reportagem dessas com investigadores que passaram dias no colégio a averiguar factos. Emitem-se programas documentários sobre jovens problemáticos e ódio racial. A juventude Skinhead finge revolucionar-se a respeito disto. O governo oferece um apartamento à família do miúdo negro.

Situação: Disciplina escolar:

Ano 1978: Fazias uma asneira na sala de aula. O professor espetava duas lostras bem merecidas. Ao chegar a casa o teu pai dava-te mais duas porque 'alguma deves ter feito'
Ano 2008: Fazes uma asneira. O professor pede-te desculpa. O teu pai pede-te desculpa e compra-te uma Playstation 3.

Situação: Chega o Outono.

Ano 1978: Chega o dia de mudança de horário de Verão para Inverno. Não se passa nada.
Ano 2008: Chega o dia de mudança de horário de Verão para Inverno. As pessoas sofrem de distúrbios de sono, depressão e caganeira.

sábado, 12 de julho de 2008

Confissão

Há alguns anos - tenho de confessar - um bocado pelo facto do cherne Barroso ser uma bosta, tive um devaneio sentimental com o PS. Fui a umas reuniões e fiz parte de uma lista autárquica. Numa dessas reuniões, moderada pelo dr Jorge Coelho, resolvi intervir. Fui muito duro com o centrão (os outros não contam em termos governativos) e cheguei ao cúmulo de declarar que, pelo caminho que as coisas levavam, a crise seria tão brutal que poderíamos obrigar os nossos filhos a uma vida semelhante ou pior que a que viveram os nossos pais e avós. Como estávamos em 2001 foi uma boa antecipação dos tempos actuais. O Jorge Coelho escavacou-me de alto a baixo. Nada disso, bastava ver o progresso, o nível de vida, etc... etc... blá blá blá. Realmente dr. Jorge (MotaEngil) Coelho o senhor, pelo menos verificando o seu caso pessoal, provou que me enganei redondamente.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

GALP





GALP - Ao seu mais alto nivel ...

Luigi Becchi


Luigi Becchi " A Carta"

Mercedes

Um tipo do norte comprou um Mercedes e estava a dar uma volta numa estrada nacional à noite. A capota estava recolhida, a brisa soprava levemente pelo seu cabelo e ele decidiu puxar um bocado pelo carro.
Assim que a agulha chegou aos 130 km, ele de repente reparou nas luzes azuis por trás dele.
"De maneira alguma conseguem acompanhar um Mercedes" pensou ele para consigo mesmo, e acelerou ainda mais. A agulha bateu os 150, 170, 180 e, finalmente, os 200 km/h, sempre com as luzes atrás dele.
Entretanto teve um momento de lucidez e pensou:
"Mas que raio é que eu estou a fazer?!" e logo de seguida encostou.
O polícia chegou ao pé dele, pediu-lhe a carta de condução e sem dizer uma palavra e examinou o carro e disse:
- Eu tive um turno bastante longo e esta é a minha última paragem. Não estou com vontade de tratar de mais papeladas, por isso, se me der uma desculpa pela forma como conduziu que eu ainda não tenha ouvido, deixo-o ir!
- Na semana passada a minha mulher fugiu de casa com um polícia
- disse o homem
- e eu estava com medo que a quisesse devolver!
Diz o polícia:
- Tenha uma boa noite!

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Desculpas

Quando um governo se desculpa com a crise internacional para justificar o baixo (baixíssimo) comportamento da nossa economia permite-nos pensar que - nas poucas vezes - em que as coisas correm bem, tal se deve, não às suas qualidades, mas ao bom andamento da economia internacional. Assim sendo acabe-se com o nosso governo. Fica mais barato e os portugueses, na mesma ao sabor das andanças internacionais, até têm quem menos os chateie.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

George Bingham



Fur Traders Descending the Missouri, George Bingham, 1845.

Frases do Dia

· O amor é como a gripe... apanha-se na rua e resolve-se na cama

· Os autarcas portugueses são os mais católicos do Mundo...nunca assinam nada sem levarem "um terço"

· As mamocas das mulheres são como as Playstations II...são feitas para crianças e quem brinca são os pais

· Pior que não ter nada para vestir...é não ter ninguém para despir

Ergue-te Alentejo ...

Dois alentejanos depois de assaltarem um banco:

- Compadre, vamos contar o dinheiro ?
- Nããã, esperamos e vemos logo no noticiário

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Help Desk, da HP

Problemas com o rato

Técnico: Boa tarde, faz favor de dizer...
Utilizador: Boa tarde. Tenho um problema: o rato não deixa a impressora funcionar...
Técnico: Experimente reiniciar o computador...

(espera)

Utilizador: Já está. Continuo sem poder imprimir...
Técnico: Hummm... estranho. E o rato mexe?
Utilizador: Não, está bloqueado!
Técnico: Está mesmo morto de todo?
Utilizador: Não sei, vou verificar...

(espera)

Utilizador: Afinal ainda parece que ainda respira e tem os olhos abertos... mas está bloqueado de todo!
Técnico: Desculpe??? Está a falar de quê?
Utilizador: Do rato! Do rato que está a bloquear a impressora, merda!!!
Técnico: ???
Utilizador: Deixa-me virar para lá a webcam que já vai ver...

(espera)





quinta-feira, 3 de julho de 2008

Catedral de Salamanca


Catedral de Salamanca (Espanha)
Foi construída em 1102, portanto à mais de 900 anos, a serem de origem da Catedral estas figuras esculpidas, alguém, tem uma explicação??

Alfred Sisley



Vila nas margens do Sena (Villeneuve-la-Garenne). 1872

LIBERDADE ...


2002 -2008

Ingrid Betancourt


Ao fim de mais de 6 anos, finalmente a Liberdade ...

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Hiroshima, 1945-2008

1945
































2008












Click, nas fotos para aumentar o tamanho.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Álvaro Cunhal


Espelho ...


Espelho retrovisor, Albicastrense.

Luanda, Angola


Mercado, Roque Santeiro