TUDO ACEITA E NADA MERECE

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

E esta heim?

Após ler esta notícia só posso concluir: Há gajos que não têm mesmo nada para fazer. O Sporting, infelizmente - lagarto dixit - já está na merda. Diz-se que, quando se está na merda, até os cães nos mijam em cima. Com a devida correcção podemos dizer, até a paneleirada nos fode a cabaça.
Já hhhega.

Face oculta 3

'Olha o Robalinho'

Fotografando um Robalo para a posteridade.
«Nunca recebi presentes do senhor Manuel Godinho, a não ser uma caixa de robalos e um equipamento desportivo para o meu filho», revelou Armando Vara aos jornalistas, à saída do Juízo de Instrução Criminal, no final do interrogatório do processo «Face Oculta».

domingo, 29 de novembro de 2009

Estou varado...

Parece, pelo que li no Sol, que grande parte dos senhores da discoteca "Face Oculta" trocou os provavelmente sofisticados telemóveis por uns pré-pagos, certamente por algum soprozito providencial. A coisa descobriu-se porque o bibi deste processo foi otário e não fez a coisa como deve ser. Ora Vara, nas suas fartas declarações, no seu claro e bem ensaiado discurso (humm... ), declarou que só falou com Godinho de assuntos "profissionais", relacionados com a tentativa de "arrebanhar" um antigo cliente CGD para o BCP. Será que os altos quadros desse banco falam de assuntos profissionais, a alto nível, com grandes clientes, usando pré-pagos? Ou a notícia não esclarece, ou eu, no meu fraco entender, não percebi, ou a coisa cheira mesmo a esturro.
A propósito dos robalos, como diria uma peixeira do mercado junto à minha casa: Chapuuuuta liiiinda...

sábado, 28 de novembro de 2009

Exmos senhores

Exmo Sr. Primeiro-Ministro e excelentíssimos ministros.

Todos sabemos que vossas excelências herdaram uma situação complicada do governo anterior. Por acaso o governo anterior tinha o mesmo Primeiro-Ministro, muitos dos actuais ministros e o apoio do mesmo partido. Mas isso para o caso não interessa. Ao fim e ao cabo foram surpreendidos pela dura realidade. Até às eleições era tudo um mar de rosas, a crise estava no fim e tudo estava sob controlo. Éramos até os melhores da Europa a responder à crise. Depois dos papelinhos na urna tudo ruiu; a crise aí está, está tudo falido e vossas excelências - acredito - já devem estar naquela de não saberem o que fazer, salvo a velha receita de aumentar impostos. No entanto essa galinha já está tão fraquinha que daquele cú já não saem nem ovos de ouro, nem sequer dos normais, apenas merda.

Sabem... estas coligações negativas vão repetir-se. Vai ser uma chatice, uma perda de tempo, discursos abespinhados, talvez até apoplexias. Vá lá... façam um favor ao País (e também à vossa própria saúde): demitam-se. Tenho a certeza que o Presidente da República conseguirá arranjar uma vintena de cidadãos e cidadãs, com independência, amor à pátria e competência técnica e política para governarem esta coisa.

Aqui a Escória (pela voz do confrade Olissipo) já tem dois nomes: Guilherme de Oliveira Martins e Medina Carreira.

A coisa é urgente.

Face oculta 2


Podes descer a avenida da Liberdade gritando “Sócrates mentiroso”!

Podes dizer, escrever e publicar que Cavaco é como o eucalipto – seca tudo à sua volta.

Podes dizer que Alberto João Jardim é um bronco, que os deputados são uns calões, que os ministros são incompetentes.

Mas cuidado com o que dizes dos juízes!

Eles fazem parte do único órgão de soberania que não é eleito, mas não podem ser criticados, pressionados, postos em causa.

Ontem , o inefável presidente da Associação Sindical dos juízes, António Martins, disse coisas engraçadíssimas, na Sic.

Disse, por exemplo, que não estava de acordo que um advogado pudesse defender um arguido do caso Face Oculta e, ao mesmo tempo, fazer parte do Conselho de Magistratura, que avalia os juízes.

O entrevistador chamou-lhe a atenção para o facto de estar a pôr em causa a honorabilidade do referido advogado, ao que ele respondeu que não era bem isso mas que poderia haver conflitos de interesses e tal e coisa. Em resumo: a ocasião faz o ladrão – ao fazer parte do Conselho de Magistratura, o advogado poderia sentir-se tentado a avaliar por baixo um juiz que o tivesse lixado num processo qualquer.

A associação sindical dos juízes pediu, ainda, a demissão do ministro Vieira da Silva por achar inaceitável que ele tenha dito que havia espionagem política no caso Face Oculta.

Por outras palavras: um gajo que eu mal sei quem é, que não foi sufragado pelos eleitores, pede a demissão de um ministro de um Governo que acabou de ganhar as eleições, com 38% dos votos.

Vão dar banho ao cão!

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Não há direito...

Pobre governo. Imaginem que a oposição chumbou o aumento encapotado de impostos que aí vinha. O "nosso" Sócrates não cabe em si de indignado.

Ao fim e ao cabo não nos esqueçamos que o injustiçado primeiro-ministro e o seu governo pouco mais de um mês têm e além disso - muito importante - herdaram uma situação dramática do governo anterior.

Face oculta

Processo Face oculta



Afinal além da quebra do segredo de justiça, parece que há outras ...

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

terça-feira, 24 de novembro de 2009

O que é que queriam?

Em diversos posts, publicados antes das eleições de Setembro e Outubro, terminei quase sempre com a frase: depois não se queixem.

Quer dizer, as pessoas têm na ponta da caneta meios para, com o seu voto, manterem ou alterarem a composição dos orgãos que nos governam. É até, na opinião de alguns, a única coisa que nos resta, em termos de democracia. Com efeito, pelo menos por enquanto, ninguém nos impede de votar em quem nos der na real gana. O sistema eleitoral também nos assegura que, no início da votação, as urnas estão vazias e que o nosso voto não é substituído por outro. Além disso até podemos declarar que votamos em "A" e, na realidade, o nosso voto ir direitinho para "B".

Apesar disso tudo há uns bacanos que, votando alegremente num determinado partido, conhecendo a sua prática de governo, as aldrabices que apregoa, vêm, dois meses depois das eleições, com "isto" e "aquilo", "frito" e "cozido", que foram enganados na campanha eleitoral, etc... etc...

Com franqueza: Por isso é que se vêem imensas pessoas, de joelhos, em pleno "felatio", a indivíduos vestidos de Pai Natal, que lhes acariciam suavemente as cabeleiras.

Espero bem que muita desta malta que votou PS, sabendo que o Sócrates, o Costa, o Vara, etc... etc... são farinha do mesmo saco, não venham agora entupir a cidade com manifestações, greves e outras merdas, que só têm como efeito prático infernizar a vida dos massacrados lisboetas.

Colocaram-se de joelhos, de rabo para o ar e com as cuecas em baixo? Agora levem com "ele" e sorriam...

E, já agora, vejam se aprendem.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

POBRES DOS NOSSOS RICOS

A maior desgraça de uma nação pobre é que em vez de produzir riqueza, produz ricos.
Mas ricos sem riqueza.
Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos mas de endinheirados.
Rico é quem possui meios de produção.
Rico é quem gera dinheiro e dá emprego.
Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro, ou que pensa que tem. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele.
A verdade é esta: são demasiados pobres os nossos "ricos".
Aquilo que têm, não detêm. Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros.
É produto de roubo e de negociatas.
Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram.
Vivem na obsessão de poderem ser roubados.
Necessitavam de forças policiais à altura. Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios na cadeia.
Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade.
Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem (...)


(C) MIA COUTO

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

IKEA ...

IKEA - Ricardo Araújo no seu melhor!!!


Destaque: Não digo que os móveis do IKEA não sejam baratos.
O que digo é que não são móveis. Na altura em que os compramos, são um puzzle. A questão, portanto, é saber se o IKEA vende móveis baratos ou puzzles caros Os problemas dos clientes do IKEA começam no nome da loja.

Diz-se«Iqueia» ou «I quê à»? E é «o» IKEA ou «a» IKEA»? São ambiguidades que medeixam indisposto. Não saber a pronúncia correcta do nome da loja em que me encontro inquieta-me. E desconhecer o género a que pertence gera em mim uma insegurança que me inferioriza perante os funcionários. Receio que eles percebam, pelo meu comportamento, que julgo estar no «I quê à», quando, para eles, é evidente que estou na «Iqueia».

As dificuldades, porém, não são apenas semânticas mas também conceptuais. Toda a gente está convencida de que o IKEA vende móveis baratos, o que não é exactamente verdadeiro. O IKEA vende pilhas de tábuas e molhos de parafusos que, se tudo correr bem e Deus ajudar, depois de algum esforço hão-de transformar-se em móveis baratos. É uma espécie de Lego para adultos.


Não digo que os móveis do IKEA não sejam baratos. O que digo é que não são móveis. Na altura em que os compramos, são um puzzle. A questão, portanto, é saber se o IKEA vende móveis baratos ou puzzles caros. Há dias, comprei no IKEA um móvel chamado Besta. Achei que combinava bem com a minha personalidade.

Todo o material de que eu precisava e que tinha de levar até à caixa de pagamento pesava seiscentos quilos. Percebi melhor o nome do móvel. É preciso vir ao IKEA com uma besta de carga para carregar a tralha toda até à registadora. Este é um dos meus conselhos aos clientes do IKEA: não vá para lá sem duas ou três mulas. Eu alombei com a meia tonelada.
O que poupei nos móveis, gastei no ortopedista. Neste momento, tenho doze estantes e três hérnias.

É claro que há aspectos positivos: as tábuas já vêm cortadas, o que émelhor do que nada. O IKEA não obriga os clientes a irem para a floresta cortar as árvores, embora por vezes se sinta que não faltará muito para que isso aconteça. Num futuro próximo, é possível que, ao comprar um móvel, o cliente receba um machado, um serrote e um mapa de determinado bosque na Suécia onde o IKEA tem dois ou três carvalhos debaixo de olho que considera terem potencial para se transformarem numa mesa-de-cabeceira engraçada.

Por outro lado, há problemas de solução difícil. Os móveis que comprei chegaram a casa em duas vezes. A equipa que trouxe a primeira parte já não estava lá para montar a segunda, e a equipa que trouxe a segunda recusou-se a mexer no trabalho que tinha sido iniciado pela primeira. Resultado: o cliente pagou dois transportes e duas montagens e ficou com um móvel incompleto. Se fosse um cliente qualquer, eu não me importaria. Mas como sou eu, aborrece-me um bocadinho.

Numa loja que vende tudo às peças (que, por acaso, até encaixam bem umas nas outras) acaba por ser irónico que o serviço de transporte não encaixe bem no serviço de montagem. Idiossincrasias do comércio moderno. Que fazer, então? Cada cliente terá o seu modo de reagir. O meu é este: para a próxima, pago com um cheque todo cortado aos bocadinhos e junto um rolo de fita gomada e um livro de instruções. Entrego metade dos confetti num dia e a outra metade no outro. E os suecos que montem tudo, se quiserem receber.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

A cabeça do Polvo

O sistema judicial português enfrenta o imenso desafio de não deixar que o Face Oculta se torne numa segunda Casa Pia. Até aqui o processo tem tido um avanço modelar. Não houve interferências políticas. Lopes da Mota não veio de Bruxelas discutir com os seus pares metodologias de arquivamento e, no que foi uma excelente janela de oportunidade de afirmação de independência, não havia sequer Ministro da Justiça na altura em que o País soube da enormidade do que se estava a passar no mundo da sucata. Mas há ainda um perturbante sinal de identidade com a Casa Pia. É que o único detido, até aqui, é o equivalente ao Bibi e Manuel Godinho, o sucateiro, no mundo da alta finança política não pode ser muito mais do que Carlos Silvino foi no mundo da pedofilia. Ambos serviram amos exigentes, impiedosos e conhecedores que tentaram, e tentam, manter a face oculta. É preciso ter em mente que as empresas públicas são organizações complexas. Foram concebidas para ser complicadas. Com os tempos foram-se tornando cada vez mais sinuosas. Nas EPs, as tecnoestruturas, que Kenneth Galbraith identificou e descreveu como o cancro das grandes organizações, ocupam tudo e têm-se multiplicado, imunes a qualquer conceito de racionalidade democrática, num universo onde não conta o bom senso ou a lógica de produtividade. Parecem ter um único fim: servirem-se a si próprias. Realmente já não são fiscalizáveis. Nas zonas onde era possível algum controlo foram-se inventando compartimentos labirínticos para o neutralizar, com centros de custos onde se lançam verbas no pretexto teórico de elaborar contabilidades analíticas, mas cujo efeito prático é tornar impenetráveis os circuitos por onde se esvai o dinheiro público. Há sempre mais um campo a preencher em formulários reinventados constantemente onde as rubricas de gente que de facto é inimputável são necessárias para manter os monstros a funcionar. Sem controlo eficaz, nas empresas públicas é possível roubar tudo. Uma resma de papel A4, uma caneta BIC, um milhão de Euros, uma auto-estrada ou uma ponte. Tudo isto já foi feito. Por isso mais de metade do produto do trabalho dos portugueses está a fugir por esse mundo soturno que muito poucos dominam. Por causa disso, grande parte do património nacional é já propriedade dos conglomerados político-financeiros que hoje controlam o País. Por tudo isto é inconcebível que Manuel Godinho tenha sido o cérebro do polvo que durante anos esteve infiltrado nas maiores empresas do Estado. Ele nunca teria conhecimentos técnicos para o conseguir ser. Houve quem o mandasse fazer o que fez. Godinho saberá subornar com de sacos de cimento um Guarda-republicano corrupto ou disfarçar com lixo fedorento resíduos ferrosos roubados (pags 8241 e 8244 do despacho judicial). Saberá roubar fio de cobre e carris de caminho de ferro. Mas Godinho não é mais do que um executor empenhado e bem pago de uma quadrilha de altos executivos, conhecedores do sistema e das suas vulnerabilidades, que mandou nele. É preciso ir aos responsáveis pelas empresas públicas e aos ministérios que as tutelam. Nas finanças públicas, Manuel Godinho não é mais do que um Carlos Silvino da sucata. Se se deixar instalar a ideia de que ele é o centro de toda a culpa e que morto este bicho está morta esta peçonha, as faces continuarão ocultas. E a verdade também.

(C) Mário Crespo (2009)

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Evolução

O "Il cavalieri" apresenta-se aos nossos olhos como paradigma do político corrupto, que tudo faz para se manter no poder, ultrapassando todas as leis e todos os processos, ancorado numa rede de peões colocados pacientemente nos pontos estratégicos do poder político, económico e empresarial italiano.

Entre nós há alguém que já foi, em tempos, devido à sua presença, retórica, modernismo e espírito reformador, considerado o "Blair português". A personagem evoluiu, até porque o Tony já "deu" e agora já estaremos em condições de o apodar, com toda a propriedade, diga-se, o Berlusconi português.

E, atenção, os moralistas estejam descansados: Não é por passar o tempo em orgias com gajas.

Ui...

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

R. I. P.


Robert Enke, Guarda redes do S. L. Benfica de 1999 a 2002

S. Martinho


Bom Apetite ...

terça-feira, 10 de novembro de 2009

segunda-feira, 9 de novembro de 2009