TUDO ACEITA E NADA MERECE

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Só esta me fazia rir

Parece que os "camaradas" da EMEL, no seguimento do audacioso plano do dr. Costa, que - pasme-se - pretendia taxar os moradores, em termos de estacionamento, passaram um mau bocado, num certo bairro de Lisboa, que pretendiam como cobaia.

É que a malta de CAMPDÓRIQUE (é mesmo assim a transcrição fonética), bairro essencialmente de classe média, daqueles que podem ter carrito mas sem garagem para o guardar, deu-lhes uma foda de tal maneira que tiveram de escapar de mansinho, extremamente incomodados.

Como o dr. Costa, o Zé, a Alegra e os seus amiguinhos andam permanentemente borrados de medo por causa do outro, a medida vai imediatamente ser adiada para melhores dias.

Lisboetas votem nesta gente e depois queixem-se.

marcha a um fulambó (5)

O cidadão que o PS entendeu colocar, em lugar elegível, nas suas listas por Lisboa perora o seguinte, no blogue dos amiguinhos do Sócrates:

"O programa do PS refere explicitamente três medidas na área mais directamente relacionada com os direitos LGBT: uma Lei da Igualdade, o casamento entre pessoas do mesmo sexo, e o combate à discriminação com base na orientação sexual e na identidade de género."

Senhor Almeida, com todo o respeito que o senhor me merece, como homem e cidadão deste país, não posso deixar de comentar:

Não existem "direitos LGBT" diferentes dos que são atribuídos aos restantes cidadãos; quanto muito, tal como em muitos outros domínios da sociedade em que nos inserimos, existem INTERESSES, quase todos relacionados com vantagens ecónómicas que se pretendam alcançar. Não conheço - e já cá ando há bastantes anos - qualquer tipo de discriminação NEGATIVA contra homossexuais. Pelo contrário, como sabe, o lóbi fortíssimo que vos ampara é conhecido pela grande entreajuda que vos proporciona em quase todos os meandros com que se cose a actividade económica. Repare, nunca ninguém do meu grupo se abespinhou contra isso. Quem vai, vai, quem está, está.

Mesmo o facto de serem tratados por paneleiros, panascas, zequinhas, fressureiras, entre outros epítetos, não deriva da vossa condição mas da lamentável exposição pública que fazem da vossa "diferença". Quem não se dá ao respeito, não merece ser respeitado. Como se costuma dizer, cada um leva ou vai onde gosta e ninguém tem nada com isso. Acha, porventura, que os fulanos ridículos (o T final da vossa sigla) que, vestidos como mulheres, portadores de grandes mamas silicónicas e do correspondente penduricalho, que se dedicam à prostituição na zona da Gomes Freire, deverão ter alguns direitos especiais, apenas por isso?

Chegamos ao ponto em que a porca torce o rabo: o casamento. Pode tirar o cavalinho da chuva; Aliás para que querem o casamento? Dou-lhes três razões, todas com o mesmo interesse económico. 1ª) O acompanhamento a familiares doentes. Quando "uma" está doente, a "outra" teria direito a faltar. 2ª) O arrendamento. Quando "uma" morre, a "outra" herda o contrato. 3ª) Vantagens fiscais que existam ou venham a existir.

Sabe Sr. Vale, estamos numa sociedade em que cada vez haverá menos dinheiro para prebendas sociais e públicas; para que uns sejam a aristocracia do trabalho, há cada vez mais jovens (dos vossos e dos nossos) a recibo verde, cada vez menos arrendamentos sem prazo e poucas ou nenhumas vantagens fiscais para solteiros, casados, viúvos ou padres.

Nasci do sexo masculino e tenho orgulho desse papel, nomeadamente nos deveres que me obriga.

Mas não ando, armado em parvo, pela rua, vestido de zezé camarinha, a apalpar os tomates, enquanto degluto mines e cuspo cascas de tremoço.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Esta não lembra ao diabo.

Segundo li, a EMEL, a mando do dr. Costa, quer começar a taxar os moradores que, por não terem garagem, são obrigados a estacionar o seu carro na rua. Primeiro não acreditei, depois tive de me render à evidência. Só faltava mais essa. Sai manguito.

marcha a um fulambó (4)

Reunião, com o "boss", dos candidatos por Lisboa, às eleições de Setembro, pelo PS.

Um candidato (ligeiramente alterado): Temos de fazer uma campanha de grande nível se não arriscamo-nos a levar uma enorme enrabadela, por parte dos eleitores.

Outro candidato (com uma voz educadíssima): Nesse caso gostava de me oferecer para pagar por todos.

Alguém grita: Atenção, não se esqueçam que eu sou o Primeiro...

UUiii...

Acto de contrição

Meu Deus, porque sois infinitamente bom e Vos amo de todo o meu coração, pesa-me de Vos ter ofendido e, com o auxílio da Vossa divina graça, proponho firmemente emendar-me e nunca mais tornar a votar no Sócrates. Peço e espero o perdão das minhas culpas (que as tenho) pela Vossa infinita misericórdia. Ámen.

domingo, 26 de julho de 2009

Que tristeza...

Até mete pena ver o vate Alegre a queixar-se que o Grande Líder Kim-Il-Sousa desrespeitou o acordo de coligação que ambos tinham subscrito. Pudera, com lugares para uma actrizeca de meia tijela e para o presidente da associação que defende os direitos dos gajos que pegam de empurrão, mais das gajas que se comem umas às outras, mais dos gajos e gajas que tanto levam como vão, mais... uff, dos gajos que têm grandes pares de mamas mais penduricalho, como é que havia hipóteses de lugarzinhos para os amigalhaços do bardo. Ainda por cima, com a redução de tachos que se avizinha, estão todos a encostar-se uns aos outros para ver se a guilhotina os vai poupar. Quem ganha com os encostos é o Vale que assim fica mais aconchegadito.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

marcha a um fulambó (3)

Disseram-me que o PS se está a preparar para uma enorme enrabadela lá mais para o fim do verão. Sinceramente nem percebi a piada. Ahhh é por causa disso...

Ainda há gente agradecida

Dás-me a Casa dos Bicos e mais, digamos, três ou quatro milhões para (um dia destes) a pormos a funcionar. Já agora mais uns trocos, aí trinta mil, para um filmezito sobre o casal ibérico e eu, em troca, dou-te o meu apoio. Balé?

marcha a um fulambó (2)

Foi inventada a figura do tipo que vai a deputado apenas porque é paneleiro.

sábado, 18 de julho de 2009

Tarde piaste

Leio no "i" que o Presidente da CML, António Costa, definitivamente borrado de medo pelo que nós sabemos, vai pôr a EMEL a elaborar um audacioso plano de controlo do trânsito lisboeta com isto, mais aquilo, blá, blá, blá. Talvez para esquecer o despudorado apoio que deu ao ruinoso negócio do porto de Lisboa, que, segundo o Tribunal de contas, só favorece a Liscont, ou ao aeroporto na Ota, enfim, na altura em que as sondagens mandavam apoiar incondicionavelmente o "engenheiro", vem agora com umas críticas pifias ao governo (resultado das europeias oblige) e mais a velha conversa da união da esquerda, tão do agrado do bonzo Alegre, o mesmo que em 75 mandou fechar o Século (porquê este e só este), mandando para o desemprego centenas de trabalhadores.

Para mim... "tarde piaste". Acho que os lisboetas não são parvos e - sobretudo - não apreciam por aí além quem os quer tomar por parvos. Estamos fartos de powerpoint's e queremos mudanças efectivas que transformem esta cidade em algo melhor do que tem sido e, basta conversar um pouco com jovens, convenhamos, numa época em que conceitos como esquerda e direita têm pouco ou nenhum significado.

Podemos achar que o tipo, que tanto pânico causa a António Costa, tem muitos defeitos. Não deixa de ser verdade. No entanto, voltando ao parágrafo inicial, relativo ao trânsito, foi o único que teve tomates para o limitar a residentes nos bairros históricos, mesmo perante os protestos dos que estavam habituados à conversa mole e pouca obra dos anteriores executivos. Este feito (e não conversa fiada) ninguém lhe tira. O resto é só música.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

No buraco

Como utente habitual do autocarro, com o número 48, que liga o Marquês de Pombal a Linda-a-Velha, só posso dar-me por satisfeito pela abertura do túnel que desemboca nas Amoreiras. A diferença de tempo (para menos) que esse meio de transporte leva a cumprir essa distância, faz-me um feroz opositor da personagem execrável que dá pelo nome de Zé (não) Faz Falta (nenhuma). O dr Costa, ao premiar a sua medíocre prestação como vereador, que se resumiu a terminar as obras do jardim de S. Pedro de Alcântara, deixando todos os outros ao Deus dará, e a oferecer a exploração de uns quiosques a uma amiguinha, coloca-se a jeito para os lisboetas apreciarem a sua obra fabulosa nestes dois anos, onde pontificam, entre outras pérolas, a colaboração na entrega ao camarada Coelho daquela cena dos contentores no terminal de Alcântara.

bicos (de obras)

O Sr. Saramago casou com uma senhora de nacionalidade espanhola. O Sr. Saramago – tal como cada um de nós - casa com quem quer e lhe apetece, desde que aceite pela parte contrária. Ninguém tem nada com isso. Aliás, as cidadãs do mosaico (chamar-lhe país só por brincadeira) vizinho estão muito ligadas à nossa literatura, desde as putas do Eça até à consorte do Sr. Saramago.
Só começa a cheirar a esturro quando alguém, em nosso nome (pelo menos dos munícipes de Lisboa), se apresta a entregar-lhe trinta mil euros para um documentário sobre tão original casal a que, por provocação e desrespeito pelos de antanho que deram as suas vidas pela nossa Independência, chamaram “união ibérica”. A nossa CML dos drs Costa e Sá Fernandes também já tinha sido igualmente bem mãos largas, para com o Sr. Saramago, no acto de atribuição da “Casa dos Bicos” a uma Fundação com o seu nome e que só ainda não viu bem a luz do dia porque falta mais algum amiguinho, de algum Ministério, baldar-se com o carcanhol necessário para o efeito. Em paga o insigne Nóbél (com dois acentos de propósito) assina e apoia tudo o que lhe puserem à frente, cagando de uma assentada, quer no seu amigo e compagnon de route Ruben, quer em todos os outros “camaradas” que caninamente lhe compraram os livrinhos.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Reformados

Não pertenço nem sei se algum dia, por este ou aquele motivo, pertencerei a esse grupo, cada vez mais numeroso da sociedade Portuguesa: Os reformados.

Uma vez que a regra do jogo, ou seja o modo como é obtido o caroço para o pagamento a esses concidadãos, não foi, não é, nem sei se alguma vez será alterado, cumpre tornar claras algumas questões, até porque o número de pessoas nessas circunstância tende a aumentar.

Para todos os efeitos a solidariedade entre gerações faz com que sejam os actuais “activos” a pagar as reformas dos que já estão “retirados” do mercado de trabalho.

Bem podem argumentar que, no antigamente, já foram os seus descontos que pagaram o leitinho, as baixas de parto das mãezinhas, etc, etc… que isso já lá vai.

O facto de, quer queiram quer não, estarem a viver “à custa” dos que actualmente trabalham, impõe-lhes alguns deveres, muito mais importantes que eventuais direitos de que sejam credores.

As coisas estão a mudar e, antes que haja merda, convém que acatem alguns conselhos:

Como é evidente isto não se aplica aos reformados que continuam a trabalhar. A questão aí é financeira e não interessa para o caso. Esses continuam “activos”.

Aqui vão:

1) Os períodos entre as 8,30 e as 9,30, as 12,00 e as 15,00, as 18,00 e as 19,00 e, finalmente, todo o sábado de manhã (nalguns casos) são os únicos disponíveis para que os “activos” possam tratar de variados assuntos em serviços, quer públicos, quer privados como sejam, Finanças, Correios, Bancos, Farmácias, Marcações de consultas, compras de títulos de transporte, entre outros. Os “reformados”, tendo todo o dia disponível, podem utilizar as outras horas, mais mortas, para esse efeito, deixando que os que trabalham percam o mínimo de tempo possível.

2) O que mais enerva quem se desloca de automóvel, por exemplo, com horários para levar ou trazer crianças das escolas, é a fila indiana nas passadeiras para peões que não estão servidas de semáforo. Embora outros grupos etários também abusem um pouco, são normalmente os mais idosos, que, uns após outros, pachorrentamente atravessam, provocando ataques cardíacos a quem espera e desespera. Têm todo o tempo, aguardem que se forme um grupo de peões e, então, todos de uma vez atravessem.

3) Independentemente de haver idosos doentes e serem obviamente em maior número que os mais novos, evitem superlotar os centros de saúde. É voz comum ouvir esta história, contada pelas próprias funcionárias: “Só há consulta para daqui a dois meses porque os “velhos” marcam consultas a torto e a direito, umas vezes, pelo sim pelo não, prevendo poderem estar doentes, outras, apenas pela companhia e pela conversa na sala de espera. Mas venha às desistências porque muitas vezes eles faltam.”.

4) Como complemento ao ponto 1: Sabemos que muitas das novas tecnologias, nomeadamente telemóveis ou multibancos, podem causar alguma confusão a quem desistiu de evoluir e considera que o seu tempo para essas modernices já passou. Muito bem, estão no seu direito. O que já se torna mais complexo é o facto de – normalmente às horas atrás referidas – ocuparem durante largo tempo os funcionários de serviços que fazem esses movimentos ou carregamentos com questões acessórias relacionadas com o funcionamento dos telemóveis ou reclamações sobre facturas a que estes, obviamente, não irão responder. Quando assim for, reparem se alguém (aparentemente ainda “no activo”) está a seguir e deixem-no passar.

Apenas como conclusão: Reformados do meu País, quem vos avisa vosso amigo é…

É que qualquer dia vamos ser tantos e a chatear tão pouca gente (os que na altura estiverem a “entrar” com cada vez mais “taco”) que nos vão impor uma eutanásia obrigatória a partir de uma certa idade.

Não acreditam? É o mais certo.

marcha a um fulambó

Volta e meia um grupo de respeitáveis cidadãos resolve desfilar fazendo alarde das suas preferências sexuais. Tal como citava o Carlinhos no velho poema do Burnay, paneleiros e fressureiras, mais uns quantos “híbridos”, resolvem mostrar-nos (a nós, pobres coitados) que à maneira deles e delas é que é bom e, cheios de “pride”, lá vão, numa espécie de carnaval fora de tempo, com aquelas bandeirinhas às cores, as entrevistas às tv’s e a velha questão da discriminação. Tristeza … Mas que discriminação? Só se for positiva! porque, com o lóbi que suporta essa malta, espalhado por tudo quanto é sítio, não vejo de que se possam queixar.

Ah, já me esquecia: O casamento. Aqueles pobres coitados não têm acesso a esse direito fundamental da cidadania. Mas porque é que haviam de ter? O casamento faz com que duas pessoas abdiquem da sua individualidade e passem a funcionar como sócios de uma sociedade, com deveres e direitos específicos. Ora o objectivo dessa sociedade é tão só a criação de condições para que, através dessa célula familiar, se possa cumprir o objectivo de renovar e continuar a espécie, o que pressupõe a existência de homens e mulheres nessa união.

Podemos argumentar que nem todos os casamentos geram filhos, ou por impossibilidade física ou por falta de vontade. É verdade mas isso constitui a excepção e não a regra.

Qual a necessidade que a sociedade tem de colocar direitos (que custam a todos) nas mãos de quem – à partida – portanto aqui seria a regra, não pode gerar filhos?

Ah, já me esquecia: Essa malta quer ter direito à suprema felicidade do véu e da grinalda. Querem? Vão ao “SuperNobias”, gastem lá umas massas e venham desfilar nos dias das “prides”.

sábado, 4 de julho de 2009

Endovelicus

Estou a postar do Alandroal, após ter integrado, em nome da Escória, a peregrinação anual a Terena, S. Miguel da Mota, que homenageia o deus pré-romano Endovelicus, a quem o nosso Movimento Anarquista foi encomendado no ínício do presente milénio.

Green Peace

Um dia destes um grupo de malta - que sobrevive sem se saber bem como - comandada por uma puta espanhola veio chatear o Jerónimo Martins por alegadamente comprar o peixe que... blá blá blá, já conhecemos a conversa.

A isto chamo lata: Os espanhóis são os maiores criminosos do mar, pescam em todo o lado, sobretudo na nossa costa, com métodos de arrasto que limpam tudo o que existe, sem quererem saber se há ou não salvaguarda das espécies.

Porque é que essa mula de merda não vai protestar para a terra dela? Puta que a pariu,

sexta-feira, 3 de julho de 2009