TUDO ACEITA E NADA MERECE

quinta-feira, 9 de julho de 2009

marcha a um fulambó

Volta e meia um grupo de respeitáveis cidadãos resolve desfilar fazendo alarde das suas preferências sexuais. Tal como citava o Carlinhos no velho poema do Burnay, paneleiros e fressureiras, mais uns quantos “híbridos”, resolvem mostrar-nos (a nós, pobres coitados) que à maneira deles e delas é que é bom e, cheios de “pride”, lá vão, numa espécie de carnaval fora de tempo, com aquelas bandeirinhas às cores, as entrevistas às tv’s e a velha questão da discriminação. Tristeza … Mas que discriminação? Só se for positiva! porque, com o lóbi que suporta essa malta, espalhado por tudo quanto é sítio, não vejo de que se possam queixar.

Ah, já me esquecia: O casamento. Aqueles pobres coitados não têm acesso a esse direito fundamental da cidadania. Mas porque é que haviam de ter? O casamento faz com que duas pessoas abdiquem da sua individualidade e passem a funcionar como sócios de uma sociedade, com deveres e direitos específicos. Ora o objectivo dessa sociedade é tão só a criação de condições para que, através dessa célula familiar, se possa cumprir o objectivo de renovar e continuar a espécie, o que pressupõe a existência de homens e mulheres nessa união.

Podemos argumentar que nem todos os casamentos geram filhos, ou por impossibilidade física ou por falta de vontade. É verdade mas isso constitui a excepção e não a regra.

Qual a necessidade que a sociedade tem de colocar direitos (que custam a todos) nas mãos de quem – à partida – portanto aqui seria a regra, não pode gerar filhos?

Ah, já me esquecia: Essa malta quer ter direito à suprema felicidade do véu e da grinalda. Querem? Vão ao “SuperNobias”, gastem lá umas massas e venham desfilar nos dias das “prides”.

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