TUDO ACEITA E NADA MERECE

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Palestina

De quem se devem queixar os palestinianos:
Em primeiro lugar, deles próprios. Não conseguiram evitar o mal que grassa um pouco por todos os movimentos de libertação e mantiveram, durante anos, dirigentes (até, e especialmente, Yasser Arafat) corruptos e interessados essencialmente em aumentar a sua conta bancária pessoal. Ao homem que, durante anos, tal como o Che Guevara, viu a sua cara, de barba mal semeada, emoldurada pela kufya, estampada em milhares de t-shirts, nem sequer escapou o triste episódio do casamento com uma loura espampanante que, no fim, se aboletou com parte do dinheiro que, generosamente, países e doadores anónimos colocaram no regaço da Autoridade Palestiniana.
Esse mal-estar foi, certamente, uma das causas do aparecimento de movimentos fundamentalistas, promovidos pelas Causas mais radicais e extremistas do mundo muçulmano, para quem Israel deve, pura e simplesmente, ser varrido do mapa.

Em segundo lugar, dos seus vizinhos e pseudo-amigos árabes, que nunca souberam, na prática, no terreno, derrotar militarmente, apesar da retórica inflamada, o estado de Israel. Além disso, não nos esqueçamos que, entre 1948 e 1967, a zona que hoje é reivindicada como sendo o estado da Palestina, foi governada pelos jordanos, sem que estes lhe tenham outorgado qualquer tipo de autonomia ou independência, o que podiam perfeitamente ter feito. A ocupação, por Israel, em 67, de uma espécie de “terra de ninguém” seria bem diferente se se tratasse de um estado já soberano. Pessoalmente penso que a generalidade dos palestinianos, sendo semitas e não árabes, tendo uma cultura e um islamismo menos presente, basicamente laico, com uma profusão de cristãos bem mais importante que a média dos restantes países da zona, não são propriamente um modelo susceptível de ser muito apoiado pelos que os cercam.

Em terceiro lugar, das suas próprias escolhas, sempre que foram chamados a tomar partido. Lembremo-nos da cobarde actuação dos imigrantes palestinianos, em território do Koweit, quando este foi invadido pelas tropas do Saddam, ficando com o triste opróbrio de terem cuspido na mão que lhes deu de comer. Igualmente criaram, ao longo dos anos, grandes incómodos nos países que os receberam como exilados, nomeadamente na Jordânia e no Líbano, a ponto de terem sofrido massacres punitivos, consequência de abusos perpetrados contra quem os acolheu.

Em quarto lugar, pela estupidez com que dão sistematicamente armas morais aos seus inimigos, ainda por cima sem causarem embaraços de maior, o que, do seu ponto de vista, deveria ser suficiente para arrepiar caminho.

Quanto a Israel, apesar de aparecer como um jogador forte, pujante e quase invencível, está numa situação dramática, tanto mais difícil, quanto menos parece que assim seja. Paradoxalmente, a aparente fortaleza, esconde uma fragilidade que pode ser posta em causa, com o passar do tempo, devido a causas endógenas e exógenas. Começando pelas segundas, todos sabemos que, de per si, com a diminuta população, a ausência de recursos naturais, na área da energia, e a hostilidade da generalidade dos vizinhos, a sobrevivência desse estado só é possível porque, simplesmente, não paga o muito que recebe dos Estados Unidos. Ninguém (que não tenha os sentidos embotados) acredita que os tanques, os aviões, a marinha, os sistemas sofisticados de defesa e ataque, os satélites, as armas nucleares, etc… etc… pudessem ser possíveis num país, de tamanho e recursos semelhantes, se fizessem parte do orçamento de estado. Ora a dependência filial de outrem é muito bonita enquanto dura, mas pode desaparecer se as condições de quem suporta se deteriorarem. Dos países emergentes, Israel tem o apoio da Índia (por causa do vizinho Paquistão esta apoia tudo o que seja anti-muçulmano) e de mais nenhum outro. China, Brasil ou Turquia, não falando do gigante indonésio ou das “democracias”, tuteladas pelas “irmandades muçulmanas” que vão provavelmente sair das várias “primaveras árabes”, não são propriamente portadoras de grandes amizades para com o estado judaico. Quanto às primeiras (endógenas), começam já a ser mais visíveis. Com o passar dos anos as gerações, tão “à rasca” como nos outros lados, começam a não ter respeito pelos grandes heróis do passado (Ben Gurion, Moshe Dayan, etc… etc… ), pelas dificuldades dos tempos iniciais, pelos benefícios das Unidades Colectivas de Produção (os célebres Kibutz); a guerra permanente inferniza as suas vidas, obriga-as a um esforço imenso, traduzido num custo de vida incomportável, ao mesmo tempo que vêem uma sociedade cada vez mais refém de extremismos religiosos, sorvedouros de dinheiros públicos, e que lhes começam a dizer muito pouco, incluindo a não displicente “importação” de populações que, sendo, num passado remoto, vagamente judias, acabam por passar a viver mais ou menos “à conta”. Nesse clima não é difícil pensar que a causa da “troca de terra pela paz” tenha cada vez mais adeptos, quando confrontada com a causa do “Grande Israel”. A minha geração passou por isso, quando o incómodo da guerra em África (tocava-nos ir lá malhar com os ossos) passou a pesar mais que a noção do Portugal pluri-continental dos nossos maiores.

Em resumo, a sociedade israelita está perante um dilema terrível: ou continua numa guerra de desgaste (essencialmente interno) e negação da realidade que, pelos ensinamentos da história, sabemos não poder vencer, ou vai pela via inteligente da sobrevivência futura, cedendo de uma forma dramática (do ponto de vista interno) os territórios pré 67, incluindo Jerusalém Oriental, provavelmente em troca do não retorno dos descendentes dos refugiados de 1948.

Infelizmente, para mim que, na juventude, espumei de raiva e, ao mesmo tempo inclinei-me de admiração pela tenacidade de um povo, com a leitura do Mila 18, de Leon Uris, vibrei com a história da aventura do Exodus, abri os olhos de deslumbramento com os feitos agrícolas de quem fez brotar flores do deserto e saltei de alegria com as vitórias dos pilotos dos Mirage da estrela de seis pontas em 67, não acredito que estejam reunidas as condições para que as actuais gerações que comandam Israel, injustamente reféns da cegueira dos que não são capazes de ver mais para além da ocupação sistemática da dita terra prometida, sejam capazes de dar esse corajoso passo, ao fim e ao cabo, antes que seja tarde.

Espero sinceramente estar enganado.

domingo, 28 de agosto de 2011

O conflito israelo-árabe

Israel nasceu para ser um estado judaico. Tal como a Arábia Saudita ou o Irão são estados muçulmanos. Nesse ponto não há qualquer dúvida. Poderão sempre existir muçulmanos em Israel, como há judeus em outras partes do mundo. Neste conflito a única coisa que me faz "espécie" é a maneira pouco crítica como os judeus evoluídos lidam com a expansão ilegal (à luz do direito internacional, que tem que valer alguma coisa, não pode ser só quando convém) de centenas de colonatos em território que, objectivamente, não é israelita (vide mapas de 1948). Essa expansão parece ser uma causa dos ortodoxos mais radicais, que a radicam no chamado "grande Israel". Esta maneira, digamos, de tentar meter a cabeça na areia é semelhante à do modo como alguns amigos indianos procuram não falar do problema das castas. Não será que os judeus democratas, ocidentais, que já não me chamam gentio, são reféns, sem nada poderem (ou quererem ) fazer contra essa ortodoxia que (penso eu) faz tanto sentido como a ortodoxia católica que acusa os judeus de terem morto Cristo?

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Líbia 2

Nunca tive um especial apreço pelo Coronel Kadafi, talvez com a excepção histórica do derrube da ditadura do Idris I, em 1969. O Idris era uma espécie de Baptista (o de Cuba) e o Coronel émulo de Fidel. Tão mau, corrupto e bandido era o monarca como, com o passar dos anos (estes “libertadores” nunca conseguem sair a tempo) se tornou o auto-nomeado “Líder Fraternal e Guia da Revolução”, autor do livro verde, onde esparrama a sua doutrina e de muitas outras coisas, entre patrocínio a atentados e aquela cena do apoio à FLAMA. Percebo que a malta da estrela de seis pontas esteja satisfeita com os acontecimentos do Egipto, da Síria e da Líbia, ao fim e ao cabo como os italianos que – valha a verdade – não tentam esconder a coisa e declaram, um bocado descaradamente, as vantagens da situação actual da Líbia e o “potencial” de negócios relacionados com a reconstrução e com a exploração petrolífera. Como diria o Vasco Santana: “comprenditi”. Espero sinceramente que, aos meus amigos da Terra Prometida, não saia o tiro pela culatra. Estes que agora estão a “ir à vida” falavam muito mas, quando a coisa apertava, “ala que se faz tarde”; foi assim nos Seis Dias e no Yon Kippur. Dos que aí vierem, com a chamada democracia no alforge, nada se sabe. Já agora, em termos de democracia versus ditaduras, creio que pouco se safa no Médio Oriente. Além daquelas monarquias "amigas" onde há uns barbudos religiosos de kufya vermelha ou verde (os da kufya cinzenta, coitados, ninguém lhes liga) que explicam que se pode bater nas mulheres moderadamente e sem nódoas negras nas partes visíveis, também há os que se assumem como democracias representativas, mas que permanecem reféns dos ortodoxos das patilhas encaracoladas, crentes perpétuos da teoria de que Deus é uma espécie de benemérito que tem um povo escolhido a quem ofereceu uma terra. Entre outras coisas o Cristo que eu sigo, veio, viveu, pregou e morreu para nos salvar, inclusive dessa gente.

domingo, 21 de agosto de 2011

Os pobres

Desta vez acho que o Pe Melícias não tem razão em relação aos pobres. Eu e a generalidade dos meus amigos eramos pobres ou remediados menos e nunca tivémos, nem achámos que devíamos ter, direitos especiais apenas por essa condição. Muito trabalho, muito estudo, mesmo após o trabalho, pouca ociosidade, disciplina e actualização permanente, foram o segredo da ultrapassagem dessa situação. É claro que também tivémos alguma sorte, mas essa, ao fim e ao cabo, parece proteger quem mais trabalha. Parece-me muito mau criar a ideia (especialmente nas crianças de muitos bairros ditos sociais) que, por serem pobres, são automaticamente problemáticos e carentes de uma ajuda permanente. Como se tem visto isso só pode gerar gente carente e problemática para toda a vida. Já andamos nisto há mais de trinta anos com os tristes resultados que se conhecem. Para quê continuar com o mesmo paradigma? Não valerá a pena mudar?

Líbia

Parece que a coisa está por pouco. Um ministro italiano já afirmou que a mudança de regime poderá ser boa para as empresas italianas, podendo ser geradora de excelentes negócios na área da saúde e da (re)construção. "Comprenditi". Pensava que se tratava apenas de "direitos humanos".

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Maioria social

Proclamam certas pessoas (talvez sindicatos, talvez gente ligada ao que se convencionou chamar esquerda) que este novo governo tem a maioria dos deputados mas não tem a "maioria social".
Será que os quase 3 milhões de eleitores que votaram nesta nova maioria são todos capitalistas reaccionários?
Tenham um bocadinho de juízo. Que são 10, 15, 20 ou até 100.000 manifestantes perante esses 3 milhões?
Isto, partindo do princípio que são esses os números correctos dessas manifs.
Já cansa. Porque é que há tipos há 30 anos como dirigentes sindicais? Não há mais ninguém?
Xiça!!!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Para que não restem dúvidas

Participei nos trabalhos das últimas eleições numa das mesas de voto da minha freguesia: Campo Grande, em Lisboa.
Devido a isso fui contemplado com 76,32 euros, isentos de impostos.
Obrigado República Portuguesa. Assim pude doar (de borla) a uma instituição meritória (escolhi esta mas podia ser outra) o taco recebido.


quarta-feira, 11 de maio de 2011

Só faltava este cromo

Madaíl: final da Taça pode realizar-se pela última vez no Jamor

O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) disse hoje que se não forem feitos investimentos no Estádio do Jamor, a final 2010/2011 da Taça de Portugal em futebol pode ser a última no local.

Com tanto estádio do Euro às moscas, só faltava esta.

Dinheiro para o povo (é pó carro novo)

O tipo achou que o velho carro tinha realmente chegado ao fim da sua já longa vida (para carro) de 15 anos e quase 160.000 Km. O motor estava por um fio, os pneus nas lonas, o carburador, ainda por cima de um modelo estranho que, segundo o mecânico, tinha sido introduzido de um modo quase experimental naquele modelo de carro, tinha manias, os bancos estavam a partir-se, etc… etc… Aproveitando o incentivo ao abate e o fim de um depósito a prazo de 10.000 euros, o tal tipo lançou-se na aventura de comprar um carro novo. Internet para a frente, marcas para aqui, modelos para ali, valores menos o abate e aí está: Marca X, modelo Y, preço final, 9.600 euros, dentro do valor disponível.
Contactado o stand da marca, começaram as dificuldades; Ò amigo “isso que você quer” não tem ar condicionado, nem é metalizado, frito e cozido, para a esquerda e para a direita; o tipo retorquiu, com uma segurança inabalável, que nem o melhor vendedor podia contestar:
- Lamento mas só posso gastar 10.000 euros, portanto ou quer vender ou vou procurar outro stand.
Um pouco agastado por estar na presença de um cliente pouco sensibilizado para “dos zero aos cem”, ou “cavalos e binários”, ou “conforto”, ou… ou… o vendedor lá começou a tratar da papelada. A páginas tantas, declara que “chegou a hora de tratar do financiamento, sendo obrigatório pelo menos 10% (cerca de 1000 euros), sendo o resto pago no modelo A ou no modelo B, sendo necessários cinquenta mil documentos, recibos, declarações, etc… etc…”. O tipo deixou-o acabar e simplesmente disse-lhe:
- Desculpe mas não é necessário nada disso. Como lhe disse posso gastar 10000 euros e pretendo pagar-lhe o carro a pronto.
Pausa. O vendedor incrédulo atira: “O quê, então você tem 10000 euros?. Assim o caso muda de figura. Esquecemos tudo o que estivemos a tratar e vamos para uma “coisa” lá para os 30000. Dá os 10000 e depois com o financiamento…

O tipo aqui já não ouviu o resto da conversa. Chegado à rua descobriu um dos motivos de tanta gente estar à rasca.

sábado, 23 de abril de 2011

A nossa desgraça



A nossa desgraça não radica no facto de sermos inundados por produtos chineses. A nossa desgraça está em esses produtos virem de barco, passarem em frente ao nosso nariz, serem descarregados em Valência, Vigo ou Barcelona e depois chegarem-nos de camião.

domingo, 10 de abril de 2011

Já não estranha

Afinal o nosso homem hesitou muito e até acha que vai ser desprezado. Ò D. Catalina, a senhora estava desesperada por o candidato presidencial não dar um sinal. Afinal já deu.

A coisa começa a ser menos estranha

Esta do Fernando Nobre candidato do PSD por Lisboa (nem fica bem ao Fernando Nobre nem ao PSD) já vai dando mais umas luzes sobre os motivos pelos quais o PSD não descola. Então não era o Marques Mendes que "ía" para Presidente da Assembleia da República, em caso de vitória social-democrata? Nós sabemos que FN ajudou a dividir a candidatura do Alegre. Mas o que é que isso tem a ver com eleições legislativas?

Coisa estranha

Porque é que o PSD não descola?
Aparentemente ninguém já pode com o Sócrates, com o governo e concomitantemente com o PS. Estava tudo farto. Só que - acreditando nas sondagens - os dois partidos aparecem separados por cerca de 6%. Até se vai colocando a hipótese de os resultados eleitorais penderem para o partido que nos governa, vai para seis anos. Como é isso possível?
Em primeiro lugar nem o PSD, nem Passos Coelho conseguem fugir ao anátema de serem apenas "mais do mesmo", com outra cor, outros boys e girls, mas sem nada de novo. Em segundo lugar o voto útil, contra o papão da direita, vai reduzir o Bloco a uma expressão semelhante à que teve na altura do seu aparecimento. Em terceiro lugar figuras como o Relvas ou o Marco António (os ajudantes de serviço do PPP) são muito fraquinhas.
Provavelmente quem se vai manter vai ser o CDS, aproveitando a aparente "ainda" debilidade do PSD.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Ai ai

Cá para mim parece-me que o Passos Coelho está a colocar-se a jeito para ser encavado pelo Sócrates. Tadinho do nosso primeiro, tudo fez para evitar o help e foi forçado pelos facínoras da oposição; a ver vamos, no entanto será que os que votaram PS em 2009 estão assim tão inclinados em mudar? E dentro do PSD não haverá muitos pachequistas pereiristas que não podem com o eterno jota? Até 5 de junho vai ser bom e bonito.

sábado, 26 de março de 2011

Contra a literatice e afins

Com a presença, entre outros, do casal Eanes e apresentação do Pedro Mexia, aconteceu o lançamento do "Contra a literatice e afins", do mais importante bloguista português - o João Gonçalves. Foi cerca de uma hora de conversa, animada, revigorante, não concordante (o que a ter acontecido teria sido uma chatice), que valeu por muita coisa, incluindo - e sobretudo - as referências a quem é verdadeiramente importante: Jorge de Sena, Eduardo Prado Coelho, João Gaspar Simões, entre outros.
O livro é obrigatório. Parabéns igualmente à Guerra e Paz e ao Manuel S. Fonseca, sim, porque editar sem ser "cromos" como o Rodrigues dos Santos ou a sobrinha (que quer ser tia) Rebelo Pinto, é arriscado. Venham mais!

sexta-feira, 18 de março de 2011

domingo, 13 de março de 2011

Geração à rasca

Está tudo lixado. Já uma jovem com um Mestrado em Estudos para a Paz não consegue Emprego compatível. Será que já enviou o curriculum para o Conselho Português para a Paz e Cooperação?
Passada a ironia, que se aplica a alguns destes "deolindos", parece que tarda a perceber-se o óbvio: Esta geração está tramada devido à queda do muro e ao fim da guerra fria. Explicando melhor: Quando, em 1985, se começou a falar da adesão à CEE, do facto de essa adesão ir fazer colapsar toda a nossa indústria, dizia-se à boca cheia que "não há problema com isso. Os alemães, americanos e ingleses vão sustentar-nos o tempo que for preciso para evitar que caiamos, por via eleitoral, na órbita soviética". Até podia ter alguma lógica: esses países pagavam o nosso super consumo com o facto de não votarmos sem ser no centrão e de importarmos tudo o que consumíamos. É um pouco como dizer a alguém: "Desde que não sejas chato, eu sustento-te". Com isso foi possível fazer crescer o monstro da despesa pública, com quase toda a gente a depender do estado e este a depender de outros estados; com pedir dinheiro barato aos bancos que estes, por sua vez, pediam aos bancos estrangeiros.

Ora agora (aqui é que está a merda para esta geração) já não há papão, já não há receio que Portugal caia na órbita de ninguém. Mesmo que o PC ou o BE ganhem eleições vão pedir dinheiro a quem?

Mais uma vez é como "já não és um perigo, agora desenrasca-te".

Infelizmente, em 1985/86, foram poucos (políticos e povo) que imaginaram o futuro como o presente é.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Escória no Hino Nacional

Heróis do roubar o cofre do povo,
Nação decadente, imoral,
Insultai hoje de novo,
A eterna dor de Portugal!
Entre as furnas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Do teu passado atroz,
Que há-de guiar-te à escória!
Às farsas, às farsas!
Sobre a leva e sobre o dar,
Às farsas, às farsas!
Pela Pátria roubar
Contra os ladrões matar, matar!

(Fonte: nabocadeca.blogspot.com)

quinta-feira, 3 de março de 2011

Oeiras ...


Oeiras: Quinta do Marquês de Pombal.

Lagar de Azeite recuperado do Seculo XVIII

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Foto: Zé Costa

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Vazio ...


Jardim Municipal de Oeiras

Hoje o Dia não estava grande coisa!!!

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Foto: Zé Costa

domingo, 30 de janeiro de 2011

Museu da Carris




Museu da Carris, Autocarro de dois pisos de porta traseira, circulou em Lisboa entre 1952 e 1982, Eu ainda andei bastante neles.

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Fotos de, Zé Costa

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Museu da Electricidade


EDP- Museu da Electricidade.

Despejo de cinza da Caldeira, feita com efeitos especiais.

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Foto: Zé Costa

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Caxias


Forte de São Bruno, Foto tirada a partir de uma janela do Forte.

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Autor da Foto: Zé Costa.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Círculo José Carlos Amador Rebello






O Sr. Rebello faleceu em 16 de Janeiro de 1980.

Em linha com o acordado em encontros anteriores, no próximo Domingo, dia 16, trinta e um anos depois, vai realizar-se um encontro de homenagem na Igreja do SS Coração de Jesus.

O programa é o seguinte:
16h00 – concentração
apresentação de um site…
assinatura da acta fundadora do Círculo José Carlos Amador Rebello
18h30 – Eucaristia em memória do Sr. Rebello

Vai ser muito bom voltarmos a estar juntos.

sábado, 8 de janeiro de 2011

José Carlos Amador Rebello



No próximo domingo, 16 de Janeiro de 2011, passam 31 anos sobre a morte de José Carlos Amador Rebello.

Será celebrada Missa, na Igreja do Santíssimo Sagrado Coração de Jesus, às 18h30m.