TUDO ACEITA E NADA MERECE

sábado, 22 de dezembro de 2012

Todo o ser humano tem direito e ter uma vida digna e livre, mas obviamente
com limites por forma a não ferir a dignidade e liberdade dos outros.
A ser verdade o exposto no texto infra, estaremos perante um caso
paradigmático duma degradação de valores, extremamente prejudicial ao
desenvolvimento duma sociedade que não coincidirá com a que desejamos para
os nossos netos. .


Indignação!

14 de Maio de 2010! Esta data diz algo, a alguém? E 2 de Dezembro de 2010?
Sim? Não? Bom, não admira!
Não admira que esta sociedade não saiba, não queira saber e se esteja
perfeitamente nas tintas para os dias em que desapareceram duas figuras de
prôa, de luxo e de respeito na nossa "sociedade":
Prof. Saldanha Sanches.
Prof. Ernâni Lopes.
E que lhe fez a sociedade?!?!? Pouca coisa, uma ou duas notícias nos jornais
rádios e televisões. Perderam-se dois faróis da democracia, fiscalidade e
economia e nada...
Entretanto, algures num quarto de hotel em Nova Iorque, também em 2010, um
jovem de 21 anos num acesso de raiva, mata e mutila um velho maricas de 65
anos. Alguém que era "conhecido" por dizer cobras e lagartos de uns e de
outros... e que faz a sociedade?!?!?
Não... não... não irão erguer uma estátua ou dar o nome de uma rua, ou
sequer apoiar publicamente um jovem de 21 anos, que arrastado para um meio
de proxenetas e prostituição que é o da moda e do mediatismo, não aguentou a
pressão de uma bicha que o queria apalpar e sodomizar e o castrou... não...
antes pelo contrário!
Esqueçam-se Saldanha Sanches, José Torres, Hernâni Lopes, Carlos Pinto
Coelho, Mariana Rey Monteiro, Rosa Lobato Faria, Matilde Rosa Araújo, Mário
Bettencourt Resende, António Feio, Virgílio Teixeira.
TODOS desaparecidos em 2010.
Que lhes fizemos? Nada, esquecer...
Agora querem dar o nome de rua a um parasita que "escrevia umas crónicas" e
... levava nas nalgas.
Aí está o lobby da paneleirice em movimento...

Xico

sábado, 6 de outubro de 2012

A propósito da senhora que irrompeu pelas "comemorações do 5 de Outubro": A Segurança Social é (mal ou bem) firmada num “contrato” de solidariedade entre gerações. Muitos portugueses, quando tinham idade e juventude para trabalhar em pleno, nunca foram solidários com os que na altura já eram velhos; por outras palavras, mercê da possibilidade dada por algumas profissões,incluindo comerciantes e profissionais por conta própria, nunca pagaram um tusto à segurança social. São célebres frases como: “o taco está melhor do meu lado que do deles”, “do meu não vêem nenhum”. Como é óbvio muitos desses portugueses tiveram “ricas” vidas, nunca se coibindo de chamar otários aos que, voluntária ou obrigatoriamente colocavam a sua contribuição na Seg. Soc. para pagar as reformas dos que já estavam nessa situação. Agora, chegados ao ocaso da vida,muitas vezes surpreendidos por doenças graves, como dizia o meu pai, “torcem as orelhas mas não sai sangue”. Só que, como a época está propícia a “bater no ceguinho”, lá aparecem, nas televisões, nas manifestações ou nas visitas dos ministros a fazer o seu número, como se todos nós fossemos agora responsáveis por opções erradas que tomaram nas suas vidas. Por muita pena que tenha dessa senhora, não posso deixar de assumir que, provavelmente, os duzentos e poucos euros que lhe são pagos já são até demais para aquilo que descontou.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

O irrealismo criminoso que grassa nas famílias portuguesas [foi vendido por criminosos (ainda à solta) e comprado por otários voluntários], ficou patente ontem, numa entrevista televisiva, a propósito das entradas na Universidade: Algures na zona do Porto, numa família, mais ou menos da classe média , uma jovenzita exultava com a “entrada” numa vaga de um curso de enfermagem. Ao lado a mãe, orgulhosa e babada, sentada no mítico sofá familiar, explicava que “uma etapa tinha sido vencida” e, com orgulho, previa o percurso até à formatura bolonhesa da menina. No entanto, avisada, fazia notar “que se tratava apenas de uma primeira etapa”; é que, frisava, “tinha uma filha mais velha que, concluído o mesmo curso de enfermagem, estava, há longo tempo, no desemprego, em busca de uma colocação como… enfermeira”. Palavras para quê? É uma família portuguesa, com certeza!! Além disso, a púbere da entrevista, sem o mínimo rebuço, proclamava aos quatro ventos que, uma vez findo o curso, só queria uma oportunidade “lá fora”, de preferência em Inglaterra, porque “isto por cá” já não dava nada. Cuidado minha linda, é que em Inglaterra, como enfermeira, ainda te arriscas a ter de limpar o chichi, o cocó, cozinhar e tratar do jardim. Ah… Ok… mas como é no estrangeiro, onde os vizinhos não nos podem ver e o pagamento é fixe, já não faz mal.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Coisas indecentes IV

Fiquei muito desiludido com Deus. Pensava (foi assim que aprendi) que Deus tinha criado o céu e a terra, mais as coisas visíveis e invisíveis, tendo descansado ao sétimo dia. Afinal criou foi uma "partícula" e tercializou-lhe o trabalho. Está explicada a tremenda quantidade de "bugs" que tem a obra criada. É que "quem quer faz, quem não quer manda".

Coisas indecentes III

O bastonário diz que há médicos a mais. Humm, traz água no bico. Então não é verdade que há muitos portugueses sem médico de família?

Coisas indecentes II

Um arquitecto ficou indignado (e com ele muita gente) por lhe oferecerem um salário de 500€. Espero bem que ele não aceite e opte pela atelier que lhe oferece muito mais. Assim os primeiros ficam a ver navios. Lol.

Coisas indecentes I

Acho bem que médicos e enfermeiros tentem tudo para defender os seus interesses, vulgo mais dinheiro ao fim do mês. Não fica bem é dizerem que é "para defender o Serviço Nacional de Saúde". Lutem se assim o entenderem mas poupem-nos à canção do ceguinho.

sábado, 16 de junho de 2012

D. Albino Mamede Cleto 1935-2012

segunda-feira, 7 de maio de 2012

+ Pingo Doce

Uma empresa privada remunera os seus trabalhadores como muito bem entende. Apenas é obrigada a cumprir os mínimos exigidos pela lei. Há quem ganhe mais e quem ganhe menos.Há regras que dependem de quem é dono da empresa. Neste caso concreto ( a exclusão do desconto de 50% a quem deliberadamente não quis ir trabalhar no 1º de Maio) a discriminação existe, está explicada, mas é positiva; ou seja, a Administração da Jerónimo Martins proporciona a quem se esforçou o prémio de poder usufruir de uma promoção destinada aos clientes; nada mais simples, nada mais correcto. O problema é outro: os sindicatos, organizações respeitáveis e necessárias à nossa sociedade, acham bem provocar os empresários, usando o seu direito à marcação de uma greve que salvaguardasse os trabalhadores que não quisessem trabalhar. Tudo bem. Só que não previram que essa empresa concreta pudesse retaliar usando as armas (positivas) que tem à sua disposição. Como faziam os putos, posso dar-te um pontapé mas se tu me deres outro isso já não vale. Não eram os sindicatos contrários às compras com 50% de desconto no 1º de Maio? Se fossem gente séria seriam esses trabalhadores grevistas que não quereriam usufruir desse desconto. Mamar nos dois carrinhos é muito bom, não é? Felizmente a Administração defendeu os que foram trabalhar. Se não, de futuro, se todos tivessem a mesma benesse, não valeria a pena o sacrificio.

sábado, 5 de maio de 2012

1º de Maio

Senhores evangelistas, do Bloco e da CGTP, confesso que pequei no último primeiro de Maio, trocando o consumo de bifanas e “mines” nas barraquinhas do relvado da Alameda – o verdadeiro “plus” da manif, nos tempos em que tudo o que era restaurante fechava nesse dia - por uma tarde de compras no Pingo Doce de Telheiras. É a vida. Não sendo propriamente um necessitado a quem sobre mês no fim do dinheiro (pelo menos neste momento), soube-me bem poder “stockar” algumas coisas, como cervejas, vinhos (normais e Porto’s), papel higiénico, detergentes, sabonetes, óleo, a metade do preço. A única coisa que me distinguiu de alguma turba, nomeadamente de “lelos”, foi o facto de ter mantido, no carrinho de compras, as embalagens vazias do que consumi no local, procedendo ao respectivo pagamento. Há que manter a dignidade moral, mesmo em situações de quase vale-tudo. Repito: Pequei mas não me arrependo, não peço perdão, nem faço de conta que não fui. E ainda mais: Se voltar a acontecer, seja nesta ou noutra cadeia de hipermercados, lá estarei. E só espero que isto atice a concorrência e possamos, em vez de 50%, obter, digamos, uma promoção do género, “compre 100€ e nós damos-lhe as compras, mais 20€”. A propósito disto o Ricardo Araújo Pereira, que, na minha modesta opinião, há muito perdeu a graça original dos anúncios do Montepio, criou uma rábula que circulou na “rede”. A parte a que achei mais piada foi a tirada genial do locutor: “Este espaço (de crítica humorística ao Pingo Doce) foi patrocinada pelo… Continente”. Como dizem os putos, lol.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

O lazer

A palavra “lazer”, nos últimos anos, quando nos tornámos “europeus”, entrou, de tal maneira, no nosso quotidiano que passou a ser, provavelmente, a mais pronunciada por toda uma geração de portugueses.

De tal modo o “lazer” se transformou na “main” preocupação do “tuga” que toda uma indústria foi criada à volta da satisfação desse anseio, tornado quase (mais um) direito constitucionalmente adquirido. São ginásios, agências de viagens, empresas de eventos, hotéis, etc… etc…

Não é raro observar-se, num qualquer local de trabalho, especialmente nos que, normalmente, sendo pagos por todos nós, o permitem, uma constante busca, via net, de meios de satisfazer esse fim, não havendo lugar a contenção de gastos ou de pagamentos a crédito, uma vez que “isso” é que conta, está na moda e é apreciado (ou invejado) pelos restantes.

A semana de trabalho, para os que a têm com os chamados cinco dias úteis, é um esforço ciclópico, uma obrigação a que não se pode fugir, apenas com a cenoura do fim-de-semana (palavra mágica), do feriado, da ponte, diante dos olhos.

A instituição “dia de descanso semanal”, no Domingo do Senhor, que progressivamente foi aumentando até aos dois dias actuais, está completamente abastardada, sendo o fim-de-semana um período de verdadeiro cansaço, que vem do estranho “lazer”. Assim a segunda-feira deveria ser o dia em que o trabalhador estaria em melhor forma física e intelectual (após o “merecido” descanso). Assiste-se, no entanto, ao contrário: A segunda-feira é terrível, nos elevadores e nos cafés onde os “tesos” tugas pagam (lerpam) dois e meio por uma sandes mista e meia de leite, que poderiam custar quinze cêntimos do pão, mais dez cêntimos de queijo, mais dez cêntimos do fiambre, mais cinco cêntimos do leite e um cêntimo da cevada, igual a quarenta e um cêntimos, todos falam da crise e da “merda” do governo (todos iguais, excepto o tal governo ideal em que – afinal – ninguém vota) que só se preocupa em dar tachos aos boys e girls, que são todos uns chupistas – atenção – desde que não sejam da nossa família, porque esses, estão lá apenas por mérito.
Por favor… não me fodam…

sábado, 14 de janeiro de 2012

A Loja

Irmãos da Escória, vamos finalmente assumir-nos. Toca a enfeitar os nossos jantares mensais com uns aventais (para não sujar o fato) e umas luvas (para não sujar o pão). Quando "todo o mundo" está a querer fugir das lojas é uma boa altura para a nossa entrada.

O "inválido"

O Paulo Teixeira Pinto está reformado da banca por invalidez. Recebe o que recebe de acordo com o que estava estabelecido na sua actividade de banqueiro / bancário.
Segundo parece - pelo menos aparentemente - uma reforma por invalidez impede o beneficiário de trabalhar; caso contrário não está inválido. A nomeação para este tal conselho de supervisão da EDP é um abuso. Seria sempre imoral muito mais agora.