TUDO ACEITA E NADA MERECE

segunda-feira, 7 de maio de 2012

+ Pingo Doce

Uma empresa privada remunera os seus trabalhadores como muito bem entende. Apenas é obrigada a cumprir os mínimos exigidos pela lei. Há quem ganhe mais e quem ganhe menos.Há regras que dependem de quem é dono da empresa. Neste caso concreto ( a exclusão do desconto de 50% a quem deliberadamente não quis ir trabalhar no 1º de Maio) a discriminação existe, está explicada, mas é positiva; ou seja, a Administração da Jerónimo Martins proporciona a quem se esforçou o prémio de poder usufruir de uma promoção destinada aos clientes; nada mais simples, nada mais correcto. O problema é outro: os sindicatos, organizações respeitáveis e necessárias à nossa sociedade, acham bem provocar os empresários, usando o seu direito à marcação de uma greve que salvaguardasse os trabalhadores que não quisessem trabalhar. Tudo bem. Só que não previram que essa empresa concreta pudesse retaliar usando as armas (positivas) que tem à sua disposição. Como faziam os putos, posso dar-te um pontapé mas se tu me deres outro isso já não vale. Não eram os sindicatos contrários às compras com 50% de desconto no 1º de Maio? Se fossem gente séria seriam esses trabalhadores grevistas que não quereriam usufruir desse desconto. Mamar nos dois carrinhos é muito bom, não é? Felizmente a Administração defendeu os que foram trabalhar. Se não, de futuro, se todos tivessem a mesma benesse, não valeria a pena o sacrificio.

1 comentário:

Madeira disse...

Alem disso, esses empregados que estiveram de greve se quizessem podiam muito bem ter feito as suas compras enquanto estavam de greve com os respectivos 50% de desconto como qualquer cliente. Se tivessem direito ao desconto para os empregados que estavam a trabalhar
seriam duplamente beneficiados, mas isso ninguem vê