TUDO ACEITA E NADA MERECE

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Revisão do Estatuto da Juventude Escória

Em resposta ao meu caro amigo Chico
C/c: MAE em geral,

Chega pois a hora de fazer a minha primeira intervenção pública e oficial neste nobre blog (poiso e elo de ligação dos mui nobres membros do MAE), algo que farei procurando não ferir as sensibilidades dos seus membros nem afrontar a tradição e ordem estabelecidas.

Antes de mais, quero demonstrar os meus sinceros respeitos pelos seus membros e antecessores, e jurar de mão sobre o coração a minha total lealdade aos três princípios da Escória, assim como ao Princípio Supernovo, que considero de soberba relevância idiossincrática, uma vez que reafirma o indelével denodo Escória.

Após esta humilde demonstração de lealdade e compromisso, quero passar à fase seguinte desta minha intervenção, que consiste na defesa do meu “movimento insurrectivo legitimado por um post do nosso Porco”.

O motivo da insurreição, nada me custa acendrar: “Só quero ser membro de uma organização que não me aceite como membro”. Ao meu caro amigo Chico, que é estudante das leis e da sociedade, lanço o desafio de descobrir quem disse isso e o verdadeiro significado desse aparente paradoxo.

Aos restantes escórias: divirtam-se a vê-lo tentar.

Alego, para não me alongar muito mais, que a minha insurreição é justificada. A minha recusa em aceitar a ordem instituída é elevada não só pelo espírito da própria Escória (este é inegavelmente um apanágio Escória), como por toda a elite reivindicativa que de há anos a esta parte tem vindo a lutar pela igualdade de direitos entre os sexos em todos os momentos do evoluir social e organizacional. Esta reivindicação não é infundada, pois a importância de uma presença feminina foi percebida pelos próprios membros da Escória, dado que, se fossem assim tão avessos à referida presença, não teriam todos, sem excepção, prevaricado.

E para terminar, se o caríssimo amigo ainda não está convencido do elevadíssimo valor da mulher, olhe…

O senhor seu pai que lhe explique!

Cordiais e respeitosos cumprimentos insurrectos,

Joana, a eterna defensora da revisão do estatuto da juventude Escória, de modo a reconhecer juridicamente a existência, legal, da ala feminina.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

ENFIM...

Olá amigos
Para quem ainda não foi ao sitemeter informo que o blogue Escória, apesar de estar um bocadinho abandonado pelos nossos escribas, ultrapassou as 1000 visitas.
O José António Santos pediu-me que solicitasse à Escória uma heresia:
Um jantar duplamente complexo: ALARGADO às famílias e (pelo menos) com ele e a sua própria esposa.
Ou seja, não só alargado (o que já de si... enfim...) como contendo um elemento da elite.
Argumentou que sempre se manteve equidistante entre a elite e a escória, numa tentativa falaciosa de ultrapassar (pelo menos) um quesito importante.
Gostava de deixar à douta Assembleia Escória a chamada "batata quente".
Já agora poderíamos marcar o dito jantar (caso seja aceite (evidentemente)), para Fátima. Porque não? Aproveitávamos para consagrar a Escória à Virgem Maria ( o que acho que nunca foi feito).
Aguardam-se comentários.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Finalmente conseguiram

Era uma vez uma organização - aparentemente ao serviço de todos nós - onde todos os dirigentes, menos um, pertencem a uma determinada corporação. Até mesmo o chefe máximo. Melhor dizendo, todos os chefes máximos. Ora esse desalinhado, por acaso funcionário da empresa há muitos anos, até era uma espécie do "Cristiano Ronaldo da casa"; ou seja, era um dos melhores (ou o melhor) da europa no seu ofício, situação que provocava uma certa urticária nos seus pares, condenados às tristes figuras que se conhecem. Ora essa cáfila está de parabéns porque conseguiu o seu objectivo. Essa escrecência foi finalmente substituída; pelo menos é o que dizem os jornais. Meus senhores podem finalmente abrir as garrafitas de espumante.