Está tudo lixado. Já uma jovem com um Mestrado em Estudos para a Paz não consegue Emprego compatível. Será que já enviou o curriculum para o Conselho Português para a Paz e Cooperação?
Passada a ironia, que se aplica a alguns destes "deolindos", parece que tarda a perceber-se o óbvio: Esta geração está tramada devido à queda do muro e ao fim da guerra fria. Explicando melhor: Quando, em 1985, se começou a falar da adesão à CEE, do facto de essa adesão ir fazer colapsar toda a nossa indústria, dizia-se à boca cheia que "não há problema com isso. Os alemães, americanos e ingleses vão sustentar-nos o tempo que for preciso para evitar que caiamos, por via eleitoral, na órbita soviética". Até podia ter alguma lógica: esses países pagavam o nosso super consumo com o facto de não votarmos sem ser no centrão e de importarmos tudo o que consumíamos. É um pouco como dizer a alguém: "Desde que não sejas chato, eu sustento-te". Com isso foi possível fazer crescer o monstro da despesa pública, com quase toda a gente a depender do estado e este a depender de outros estados; com pedir dinheiro barato aos bancos que estes, por sua vez, pediam aos bancos estrangeiros.
Ora agora (aqui é que está a merda para esta geração) já não há papão, já não há receio que Portugal caia na órbita de ninguém. Mesmo que o PC ou o BE ganhem eleições vão pedir dinheiro a quem?
Mais uma vez é como "já não és um perigo, agora desenrasca-te".
Infelizmente, em 1985/86, foram poucos (políticos e povo) que imaginaram o futuro como o presente é.
domingo, 13 de março de 2011
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