TUDO ACEITA E NADA MERECE

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

UM PAIS IMAGINÁRIO!

Anteontem,cumpriu-se mais uma vez o triste destino deste pobre país! Depois duma noite de tempestade, veio a tragédia. Mortos, feridos,desalojados, sempre nos mesmos locais...sempre pelos mesmos motivos...desde sempre!
Depois no rescaldo da desgraça, veio o circo mediático. Ministros, autarcas e responsáveis sem vergonha a passarem a bola da ignomia e da responsabilidade uns aos outros. Especialistas de tudo e mais alguma coisa a preverem e a vaticinarem! Planos e mais planos de contingência! Meios e mais meios!Conversa e mais conversa! Agora é que vai ser a sério!!!
...Para o ano cá teremos de novo o caos e a destruição.
É este o triste país em que nasci...
Ah, mas depois da tempestade vem sempre a bonança!
Uma estação televisiva transmitiu-nos uma entrevista com um tal senhor primeiro-ministro, de seu nome Sócrates, que veio falar do seu governo num país imaginário que não consigo localizar no globo terrestre. Falou da festa da democracia. Falou de um governo que, pelo seu bem governar, tem um povo feliz a viver na maior das prosperidades.Um povo que desconhece a escassez e o desemprego. Um povo que possui um sistema de saúde exemplar e acessível a todos. Um sistema de ensino a funcionar na maior das suas plenitudes. Um sistema de justiça igual para todos, rápido e eficente.
Um país que garante segurança e bem estar a todos os cidadãos.Enfim, um país onde a palavra pobreza é desconhecida, onde impera a confiança no futuro e onde a alegria de viver é a bandeira de todos os seus cidadãos .
Gostei de ouvir este senhor primeiro-ministro. Metódico, sedutor e cativante.
Só tenho pena de não ter conseguido perceber onde se situa esse país. Gostaria de visitá-lo e quem sabe até, emigrar para lá.
Se alguém souber – por favor – informem-me!

1 comentário:

Zé Costa disse...

Por acaso, não se está aqui a falar dos desempregados do BCP? ou dos aposentados do Banco de Portugal, ou das reformas vitalicias após um X, numero de madatos de qualquer coisa, dos nossos ilustres e abnegados Politicos, para esses sim Portugal vale a pena.

Um Abraço