TUDO ACEITA E NADA MERECE

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Será possível?

PORTUGAL NO SEU MELHOR !!!!!!!


José Sócrates tem, como deves saber, um assessor cultural. Trata-se de um típico intelectual luso, minimalista, de negro sempre vestido, triste e crítico de todas as artes, em tempos assessor de... Manuel Maria Carrilho.

Chama-se Alexandre Melo, pertence como não podia deixar de ser, ao lobby gay e é grande amigo de outro célebre crítico de arte, também de negro sempre vestido, cujo nome é ANTÓNIO PINTO RIBEIRO, antigo funcionário da Gulbenkian e hoje em dia da Culturgest.

Sócrates telefonou ao seu assessor a quem pediu que lhe indicasse o nome de alguém para substituir a Isabel Pires de Lima no Ministério da Cultura e o seu assessor, sem hesitar, indicou António Pinto Ribeiro.

Logo a seguir, telefonou o Melo ao amigo Pinto Ribeiro a quem preveniu que logo lhe telefonaria o Sócrates a convidá-lo para Ministro da Cultura.

Exultaram os dois, e o indigitado futuro ministro ficou de olho e ouvido no telefone à espera de um telefonema que não havia maneira de chegar.

Entretanto, Sócrates, no seu gabinete, solicita que o ponham em contacto com o Dr. Pinto Ribeiro.

A telefonista procede com prontidão visto ter à mão uma lista de todos os funcionários superiores de todos os ministérios, um dos quais é o Dr. JOSÉ ANTÓNIO PINTO RIBEIRO, advogado de formação e profissão mas exercendo as funções de Presidente da Colecção Berardo no CCB, lugar paraonde fôra nomeado por ter sido o advogado intermediário entre o Joe Berardo e o Primeiro-Ministro por alturas da escandalosa história da transferência da chamada Colecção Berardo para o Centro Cultural de Belém!

Sócrates cumprimenta-o calorosamente e convida-o para Ministro da Cultura, julgando estar a falar com o outro Pinto Ribeiro, o "agente cultural" que lhe havia sido calorosamente recomendado pelo seu diligente assessor cultural.

Muito à portuguesa o interlocutor a quem por equívoco o Sócrates estava a convidar para Ministro da Cultura respondeu imediatamente que aceitava SEM FAZER QUALQUER PERGUNTA a Sua Excelência.

Sócrates desliga o telefone e informa o assessor do facto de ter o Pinto Ribeiro aceite o convite. O assessor dá-lhe parte do seu regozijo e telefona logo a seguir ao amigo para o felicitar e só nesta altura se apercebem ambos de como de enganos é feita a vida política em Portugal a tal ponto são ignorantes, trapalhões e imbecis os políticos lusos.



Esta história parece uma página arrancada a um romance do Eça de Queiroz.

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