TUDO ACEITA E NADA MERECE

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Instruções para o dia-a-dia de um "homogeneizado".

1 - Ler diariamente a obra completa do Grande Líder Kim-Il-Sousa. Não há que assustar porque é “coisa” para um instantinho.
2 - Ler os blogues amigos, Simplex, Causa…; ter cuidado com os colectivos: No Comuns há uns que são “nossos” e outros que são “deles”; o “gordo brilhantina” do "Blasf" agora já escreve coisas acertadas, (contra a “outra”) e, enquanto assim for, é amigo; ouvir atentamente o “penteadinho” porta-voz, comprar o material escolar, como manda a “nossa” menina dos caroços de cereja; decorar os escritos dos “Joões Gamba e Constante”, da “bacalhau à Gomes”, do “Vitalino Moreira”…; o tipo do Bichos é “nosso” mas nunca fiando: para evitar surpresas ler só o que escreve sobre o “glorioso”. Quando alguém falar do “dos Pequeninos” reagir com veemência: Quem? Esse “éfe da pê”?
3 - Frequentar recepções de consultórios médicos e procurar, nas revistas cor-de-rosa (com mais de dez anos), “cenas” que possam ser usadas contra o “outro” que “nos” quer tirar a Câmara.
4 - Sábado, não esquecer, é manhã de Novas Fronteiras: Ir cedo, com bandeirinha, procurar lugar na coxia central; pode ser que o Grande Líder repare e “nos” dê aquele “passou bem”; bater sempre muitas palmas, acenar com a cabeça e rir a bom rir quando ele achincalhar a “outra”.
5 - Noites de quarta a domingo: Passar pelo Parque; cumprimentar todos; como não vai quase ninguém é fácil ser visto pelo “A”, que vai relatar ao “B”, encarregue de alinhavar o relatório, que o “C” entregará superiormente.
6 - A partir da quinta “mine”, evitar completamente expressões que contenham as palavras “licenciatura”, especialmente se associada a “domingo”, “PortoLivre, em inglês”, “Lápis da Mata”, “Castilho”, “mãe”, “primo(s)”, “tio”, porque (nunca se sabe), podem ser detectadas pela rede de espionagem, montada através de interligações dinâmicas de “Magalhães”.
7 - Reservar lugar nas “caminétes” (senhor condutor ponha o pé no acelerador) que vão encher o comício de Alguidares do Meio.
8 - Passar repetidamente pelo túnel do “outro”, para ver se conseguimos ver algum azulejo descolado, que sirva de prova à “evidente falta de segurança” que impede a sua conclusão.
9 - Aconselhar familiares e amigos no sentido de se portarem com juizinho, convencê-los da categoria das grandes obras públicas. Ao fim e ao cabo, como não são para pagar já, “os nossos filhos e netos” que fechem a porta.
10 - Ir a todas as iniciativas, em todas as frentes e deitar fora todas as “cenas” que diziam mal da arquitecta e do Zé, porque agora já são “nossos”.
11 - Ser visto no jardim que foi arranjado (não é difícil encontrá-lo porque é o único), dizer alto e bom som: “Isto sim é que é obra”, beber um “peppermint” no quiosque da “nossa” amiga Cathy, passar por todos os outdoors do líder com as mocinhas ou do coraçãozinho e explicar a quem passa que “agora é que vai ser”.
12 - Bom… se no fim de tudo a “assessoriazinha” ainda estiver ameaçada, só restará uma atitude fracturante: Explicar calmamente à “patroa” que há sacrifícios necessários e causas que têm muita força e pedir àquele senhor muito educado, que “também já é nosso”, uma ficha de inscrição naquela coisa dos “gays”, se possível, por causa do hemorroidal, só como sócio correspondente.

2 comentários:

Zé Costa disse...

Bem observado, Companheiro.

Cristina disse...

Bbrigada,José.Bom semana, beijinhos.