TUDO ACEITA E NADA MERECE

domingo, 2 de agosto de 2009

marcha a um fulambó (6)

Na última sexta-feira dois factos suportaram a minha estupefacção sobre o que tenho continuamente escrito.

Ao fim da tarde, ao circular na avenida de Roma, cruzei-me com o sr. Vale Almeida que, aparentemente, aguardava um táxi. Confesso que, embora com um ar ligeiramente amaricado (calção curto, justo e sandálias), nada o identificaria como homossexual, pertencente ao género alternativo de que o próprio se reclama.

À noite, ao regressar da Chafarica, com o Teodorias, pelo percurso que nos levaria ao estacionamento junto ao S. Jorge, fomos dando de caras com aquela paneleirada híbrida de gajos com mamas de balão e, presumivelmente, ou penduricalho ou mesmo já uma espécie de buraco, mais ou menos bem feito, de acordo com as possibilidades económicas, dedicando-se à prostituição ou, pelo menos, ao exibicionismo.

Sem qualquer tipo de preconceito moral apenas coloco a questão:

O Sr. Vale Almeida (e consequentemente o PS que lhe deu guarida), colocam na mesma sigla, tanto os seus próprios casos (LGB), como este T final. Será que são coisas semelhantes? Só se for na coincidência do buraco onde gostam de levar.

Eu, como homem, nascido e mantido no género masculino, também uso (ou tento usar) o “instrumento” para “ir”, tal como os tipos que andam de fato de treino fluorescente, medalhões ao peito, coçam os colhões e cospem cascas de pevide, enquanto dão umas “mocadas” na patroa ou nas outras.

Mas – importante – não seria capaz de os colocar numa sigla de que eu fizesse parte.

1 comentário:

Cristina disse...

Obrigada,José.
0 10 de augustos, Portugal!!!
Bom fim de dia.