Em resposta ao meu caro amigo Chico
C/c: MAE em geral,
Chega pois a hora de fazer a minha primeira intervenção pública e oficial neste nobre blog (poiso e elo de ligação dos mui nobres membros do MAE), algo que farei procurando não ferir as sensibilidades dos seus membros nem afrontar a tradição e ordem estabelecidas.
Antes de mais, quero demonstrar os meus sinceros respeitos pelos seus membros e antecessores, e jurar de mão sobre o coração a minha total lealdade aos três princípios da Escória, assim como ao Princípio Supernovo, que considero de soberba relevância idiossincrática, uma vez que reafirma o indelével denodo Escória.
Após esta humilde demonstração de lealdade e compromisso, quero passar à fase seguinte desta minha intervenção, que consiste na defesa do meu “movimento insurrectivo legitimado por um post do nosso Porco”.
O motivo da insurreição, nada me custa acendrar: “Só quero ser membro de uma organização que não me aceite como membro”. Ao meu caro amigo Chico, que é estudante das leis e da sociedade, lanço o desafio de descobrir quem disse isso e o verdadeiro significado desse aparente paradoxo.
Aos restantes escórias: divirtam-se a vê-lo tentar.
Alego, para não me alongar muito mais, que a minha insurreição é justificada. A minha recusa em aceitar a ordem instituída é elevada não só pelo espírito da própria Escória (este é inegavelmente um apanágio Escória), como por toda a elite reivindicativa que de há anos a esta parte tem vindo a lutar pela igualdade de direitos entre os sexos em todos os momentos do evoluir social e organizacional. Esta reivindicação não é infundada, pois a importância de uma presença feminina foi percebida pelos próprios membros da Escória, dado que, se fossem assim tão avessos à referida presença, não teriam todos, sem excepção, prevaricado.
E para terminar, se o caríssimo amigo ainda não está convencido do elevadíssimo valor da mulher, olhe…
O senhor seu pai que lhe explique!
Cordiais e respeitosos cumprimentos insurrectos,
Joana, a eterna defensora da revisão do estatuto da juventude Escória, de modo a reconhecer juridicamente a existência, legal, da ala feminina.
terça-feira, 16 de outubro de 2007
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4 comentários:
Ora pois...
Bom querida amiga Joana, as coisas nem sempre são como nós queremos. É que depois da ala feminina ainda qualquer dia seríamos obrigados a aceitar outro tipo de minorias, do género daquelas onde pontifica o que mora no 40 (*)
(*) esta é só para alguns perceberem.
Hum... É-me dificil de conceber uma minoria de 52% da população mundial (mas fala um jovem que da vida pouco ou nada sabe!).
É-me mais facil conceber um grupo de séniores que acarinha certos... princípios, por assim dizer, neste contexto de mudança globalizada e inversão de muitos papéis sociais, políticos e económicos. Compreendo que essa preservação dogmática seja um aspecto reconfortante por se manter inalterado, dentro do espírito de grupo, face à modificação vertiginosa e muitas vezes imprevisível da envolvente social.
Fazemos assim. Como sei que a política é hobby/desporto dos Escórias, vamos apostar em quem ganha as eleições para o partido democrático nos EUA.
As minhas previsões, desde 2005, só se alteraram, até agora, num aspecto: Não vai ser a Condolezza Rice a ganhar o partido Republicano.
(Por algum motivo é Repúblicano.)
Se a Hilary ganhar, eu ganho um jantar. Que tal? :)
Por aqui anda-se ocupadíssimo, numa correria, mas isto não fica assim...
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