TUDO ACEITA E NADA MERECE

terça-feira, 29 de setembro de 2009

HOJE ...

Às 20 horas ...



sexta-feira, 25 de setembro de 2009

27 de Setembro

"Os dados estão lançados".
Não acredito na estupidez dos portugueses; apesar de alguma asfixia, da tonelagem de propaganda ou do fim do jornal da tvi, vivemos numa democracia formal. Ninguém vai obrigar ninguém a votar em quem não quer. Daí estar na nossa mão, muito simplesmente, manter José Socrates no poder ou retirá-lo de lá. Agora atenção, não há desculpas. Grande parte dos que participaram nos protestos destes últimos 4 anos tinham dado o seu voto à actual maioria. Assim, caso José Socrates vença, é porque professores, funcionários públicos, juízes... etc... etc..., a lista não tem fim, voltaram a dar-lhe o seu voto.
Caso isso aconteça, da próxima vez que a minha cidade de Lisboa, ficar entupida com MegaManifs, disto ou daquilo, só poderei parar o carro e dizer-lhes: vão trabalhar malandros.

Legislativas











É só escolher!!












terça-feira, 22 de setembro de 2009

Qimonda

Aposto que o destino desta fábrica vai ser o mesmo da Bombardier: fechar.
Mas só para a próxima semana. Durante esta, o mote é obviamente outro: De certeza que vai ser salva.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

PPR's

O Francisco Loulã é contra os benefícios fiscais que favorecem os PPR's. Nessa base, não é contraditório que ele tenha subscrito produtos dessa natureza. Vejamos, o benefício fiscal subjacente ao PPR não é, nem obrigatório, nem automático. Será curioso saber se o dito Francisco Louçã declarou as entregas anuais no seu IRS, acto necessário para a obtenção do respectivo benefício. Se não o fez então é coerente e só poderá ter o nosso vibrante "chapeau"; se o fez então... puta que o pariu! e vá pregar moral "pró" caralho.

sábado, 19 de setembro de 2009

Yes ...


sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Al-Zaidi, foi libertado ...

O único homem no mundo que teve a coragem de atacar George Bush, atirando-lhe com um par de sapatos à cara, foi libertado.

Condenado a 9 meses de prisão, o jornalista al-Zaidi revelou que foi torturado na prisão: simulação de afogamento, choques eléctricos e chicotadas foram alguns dos mimos com que foi presenteado.

Foi para aprender a ter mais pontaria!

Agora, já prometeu que vai treinar intensamente e, da próxima vez que atirar com sapatos à cara de um chefe de Estado, não falhará!

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Poesia

A poesia de Rui Barbosa (poeta brasileiro), apresentada a seguir, poderia ter sido escrita hoje, sem mudar uma palavra.
---
SINTO VERGONHA DE MIM Sinto vergonha de mim por ter sido educador de parte deste povo, por ter batalhado sempre pela justiça, por compactuar com a honestidade, por primar pela verdade e por ver este povo já chamado varonil enveredar pelo caminho da desonra.
---
Sinto vergonha de mim por ter feito parte de uma era que lutou pela democracia, pela liberdade de ser e ter que entregar aos meus filhos, simples e abominavelmente, a derrota das virtudes pelos vícios, a ausência da sensatez no julgamento da verdade, a negligência com a família, célula-Mater da sociedade, a demasiada preocupação com o 'eu' feliz a qualquer custo, buscando a tal 'felicidade' em caminhos eivados de desrespeito para com o seu próximo.
---
Tenho vergonha de mim pela passividade em ouvir, sem despejar meu verbo, a tantas desculpas ditadas pelo orgulho e vaidade, a tanta falta de humildade para reconhecer um erro cometido, a tantos 'floreios' para justificar actos criminosos, a tanta relutância em esquecer a antiga posição de sempre 'contestar',voltar atrá se mudar o futuro.
---
Tenho vergonha de mim pois faço parte de um povo que não reconheço, enveredando por caminhos que não quero percorrer...
---
Tenho vergonha da minha impotência, da minha falta de garra, das minhas desilusões e do meu cansaço.
---
Não tenho para onde ir pois amo este meu chão, vibro ao ouvir o meu Hino
e jamais usei a minha Bandeira para enxugar o meu suor ou enrolar o meu corpo na pecaminosa manifestação de nacionalidade.
---
Ao lado da vergonha de mim, tenho tanta pena de ti, povo deste mundo!
---
'De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus ,o homem chega a desanimar da virtude, A rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto'.
---
Rui Barbosa

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Benfica ...


Maxi, recebe passe de Aimar e .... Fora de jogo assinalado pelo Arbitro assistente.
Prontamente visto pela linha que atravessa o campo. (linha virtual).
Não parece que a linha esteja lá muito bem marcada, ou então a grande area é irregular.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Instruções para o dia-a-dia de um "homogeneizado".

1 - Ler diariamente a obra completa do Grande Líder Kim-Il-Sousa. Não há que assustar porque é “coisa” para um instantinho.
2 - Ler os blogues amigos, Simplex, Causa…; ter cuidado com os colectivos: No Comuns há uns que são “nossos” e outros que são “deles”; o “gordo brilhantina” do "Blasf" agora já escreve coisas acertadas, (contra a “outra”) e, enquanto assim for, é amigo; ouvir atentamente o “penteadinho” porta-voz, comprar o material escolar, como manda a “nossa” menina dos caroços de cereja; decorar os escritos dos “Joões Gamba e Constante”, da “bacalhau à Gomes”, do “Vitalino Moreira”…; o tipo do Bichos é “nosso” mas nunca fiando: para evitar surpresas ler só o que escreve sobre o “glorioso”. Quando alguém falar do “dos Pequeninos” reagir com veemência: Quem? Esse “éfe da pê”?
3 - Frequentar recepções de consultórios médicos e procurar, nas revistas cor-de-rosa (com mais de dez anos), “cenas” que possam ser usadas contra o “outro” que “nos” quer tirar a Câmara.
4 - Sábado, não esquecer, é manhã de Novas Fronteiras: Ir cedo, com bandeirinha, procurar lugar na coxia central; pode ser que o Grande Líder repare e “nos” dê aquele “passou bem”; bater sempre muitas palmas, acenar com a cabeça e rir a bom rir quando ele achincalhar a “outra”.
5 - Noites de quarta a domingo: Passar pelo Parque; cumprimentar todos; como não vai quase ninguém é fácil ser visto pelo “A”, que vai relatar ao “B”, encarregue de alinhavar o relatório, que o “C” entregará superiormente.
6 - A partir da quinta “mine”, evitar completamente expressões que contenham as palavras “licenciatura”, especialmente se associada a “domingo”, “PortoLivre, em inglês”, “Lápis da Mata”, “Castilho”, “mãe”, “primo(s)”, “tio”, porque (nunca se sabe), podem ser detectadas pela rede de espionagem, montada através de interligações dinâmicas de “Magalhães”.
7 - Reservar lugar nas “caminétes” (senhor condutor ponha o pé no acelerador) que vão encher o comício de Alguidares do Meio.
8 - Passar repetidamente pelo túnel do “outro”, para ver se conseguimos ver algum azulejo descolado, que sirva de prova à “evidente falta de segurança” que impede a sua conclusão.
9 - Aconselhar familiares e amigos no sentido de se portarem com juizinho, convencê-los da categoria das grandes obras públicas. Ao fim e ao cabo, como não são para pagar já, “os nossos filhos e netos” que fechem a porta.
10 - Ir a todas as iniciativas, em todas as frentes e deitar fora todas as “cenas” que diziam mal da arquitecta e do Zé, porque agora já são “nossos”.
11 - Ser visto no jardim que foi arranjado (não é difícil encontrá-lo porque é o único), dizer alto e bom som: “Isto sim é que é obra”, beber um “peppermint” no quiosque da “nossa” amiga Cathy, passar por todos os outdoors do líder com as mocinhas ou do coraçãozinho e explicar a quem passa que “agora é que vai ser”.
12 - Bom… se no fim de tudo a “assessoriazinha” ainda estiver ameaçada, só restará uma atitude fracturante: Explicar calmamente à “patroa” que há sacrifícios necessários e causas que têm muita força e pedir àquele senhor muito educado, que “também já é nosso”, uma ficha de inscrição naquela coisa dos “gays”, se possível, por causa do hemorroidal, só como sócio correspondente.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Bairro Alto

… quanto ao Bairro Alto, ou, por extensão, a todos os outros locais onde a diversão nocturna é usual, o que faz falta é uma política de conciliação de interesses. Em teoria é uma questão que se torna perfeitamente pacífica, se nos lembrarmos que a memória histórica desses bairros sempre a contemplou.

No entanto os tempos são outros, as exigências de qualidade de vida dos habitantes são (felizmente) maiores e sobretudo mais mediáticas.

Basicamente, o que pode distinguir a gestão casuística, desenvolvida pelo actual executivo da CML, e que se traduziu no aperta (para as 2h) / alarga (para as 3h) dos horários de exploração dos bares, apenas (não se vislumbram outras) com preocupações eleitorais, de uma gestão adequada, é a implicação de todos os envolvidos, numa espiral de ideias construtivas e conciliatórias.

Não há que recear a tentativa de obter o melhor de todas as situações. É que, pese a necessidade que alguns têm em apresentar as questões práticas de vida como guerra entre contrários, os interesses das populações do Bairro Alto, dos comerciantes e dos utentes são sensivelmente os mesmos. Basta lembrarmo-nos do quase desespero que atingiu a zona na época em que a novel procura das “docas” quase liquidou o Bairro Alto.

Não nos esqueçamos que muita gente do bairro trabalha para o comércio local, tanto directamente “ao balcão”, como em actividades de manutenção e limpeza, o que faz com que, embora merecendo o devido descanso, não tenham nenhum interesse em matar essa galinha que, não dando ovos de ouro, também os alimenta.

Não tendo a pretensão de possuir a solução, adianto apenas uma ideia: Manutenção e reforço da habitação no bairro e, ao mesmo tempo, horários muito alargados de exploração, quer dos bares, quer do restante comércio e serviços da zona, criando, para isso, barreiras acústicas, fixas ou amovíveis, de material transparente, com a dupla finalidade de permitir a permanência dos clientes na rua (mesmo em dias de chuva), e proteger do incómodo, causado pelo ruído e até pelo fumo, os que, nos andares superiores, pretendam descansar. Por outras palavras, seria o local ideal para testar o conceito de espaço protegido ao ar livre.


Uma vez que estamos num blogue colectivo este último parágrafo apenas traduz a opinião pessoal do autor:

Por tudo o que fez no primeiro mandato como Presidente da CML, Pedro Santana Lopes encarna, quanto a mim, o homem certo, capaz de, com paciência, determinação e capacidade de inovação, levar a bom porto este e outros problemas que diminuem e nossa querida (e linda, apesar de tudo) Lisboa.